sábado, 26 de abril de 2008

Estratégias para crescimento profissional
(http://cio.uol.com.br/carreira/2008/04/24/estrategias-para-crescimento-profissional)
Marina Pita
Publicada em 24 de abril de 2008 às 16h16

Desmotivado por conta da falta de perspectiva profissional em sua empresa? Veja o que é possível fazer para mudar esse cenário

Sempre há espaço para galgar um posto mais alto nas empresas, mas é preciso seguir algumas regras fundamentais. Se elas não surtirem efeito na companhia atual, certamente uma porta se abrirá em outro lugar. Essa, pelo menos, é a opinião de Flora Victoria, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Coaching (SBC).

“Se uma pessoa quer um lugar ao sol, ela precisa entender o que a diretoria espera. E, na maioria dos casos, a resposta para essa pergunta é um bom resultado financeiro,” lembra Victoria. “E sua postura precisa estar adaptada a isso.”

Para traçar uma estratégia de crescimento profissional, a coach de carreira ensina que o primeiro passo é agir de forma consciente. “Você tem de saber que está em um momento de busca de novas oportunidades e isso requer um esforço a mais. A maioria das pessoas produz apenas 60% de sua capacidade. Você precisa produzir 120%, ou seja, sempre mais do que estão esperando”, aponta ela.

“Mas faça isso, sempre, sem descuidar-se de manter certo equilíbrio entre a vida profissional e pessoal,” recomenda Victoria. “Pessoas frustradas na vida pessoal têm muita dificuldade de motivação no trabalho,” explica.

Além disso, é essencial o desenvolvimento consciente de algumas competências. Em primeiro lugar, esse é o momento para que a proatividade passe a fazer parte do seu dia-a-dia. Desafie-se. Encontre motivação inovando no seu trabalho diário. Pense em coisas novas e interessantes, destaca Victoria.

Mas a coach faz uma ressalva importante para que os profissionais não desanimem: “Obviamente quem se move mais e ousa mais, fatalmente se expõe mais e erra mais também.” Por isso, antes de sair por aí tomando decisões, propondo mudanças ou mesmo disparando e-mails, lembre-se: “assuma erros calculados, ou seja, tenha o cuidado de antever os cenários e avaliar os riscos,” aconselha ela.

Erros, porém, vão acontecer. E, nesse momento, a dica é sempre tentar “ressignificá-los”, reforçando o lado positivo. “Não se deixe abalar demais ou por muito tempo. Do contrário, perderá a vontade e energia para seguir em busca de sua meta,” diz a vice-presidente.

Outro ponto importante no momento de planejamento, de acordo com a coach, é lembrar que para além das competências técnicas de cada área, muitas vezes o diferencial de um profissional está na “habilidade de entender um pouco mais sobre as pessoas”. Uma das formas rápidas de desenvolver esta capacidade seria praticar a empatia. “Tentar entender porque uma pessoa agiu daquela forma e que tipo de educação, por exemplo, ela recebeu,” explica Victoria.

Segundo ela, esse tipo de esforço mental ativa os chamados neurônios espelho, muito ativos durante a infância, responsáveis pelo aprendizado por meio da observação. “O adulto, porém, perde a capacidade de observar de forma curiosa com o objetivo de aprender e desenvolve a observação para criticar, o que é um erro.” Com isso, torna-se mais fácil conseguir o que se deseja das pessoas, antever cenários e evitar cometer sempre os mesmos os erros, já que “a observação com o intuito de aprender gera a mesma conexão neural que a experiência pessoal,” destaca ela.

Por último, lembra Victoria, não se esqueça que nada melhor nesse momento de esforço concentrado do que alguém mais experiente para apoiá-lo e direcioná-lo durante a jornada. “Se a empresa não tem essa cultura, é bom que o próprio profissional busque seu mentor e lhe peça claramente aconselhamento.” Um erro bastante comum quando um profissional busca um mentor é achar que não precisa oferecer nada em troca. “Sempre existe a necessidade de retribuir”.

Segundo a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Coach, se depois de esse esforço concentrado você não conseguir um posto melhor na empresa em que trabalha, aguarde. Provavelmente seu telefone vai tocar e será alguém oferecendo um cargo mais alto ou mais interessante.
Emoções equilibradas

por Ricardo Melo



Podemos observar de Jesus a Carl G. Jung; de Buda a Victor Frankl; ou mesmo de Krishna a Freud. Todos eles apresentam informações que mostram a capacidade humana de se realizar na experiência do dia a dia, basta que observemos alguns princípios. Guardadas as devidas proporções de profundidade e épocas em que líderes espirituais e grandes cientistas comportamentais viveram, temos muito a aprender com a linguagem de todos.

Uma das principais questões apresentadas é o desafio de qualquer pessoa de manter-se animada e motivada durante sua caminhada. Seria possível mantermos um grande entusiasmo pela existência, apesar das dificuldades que enfrentamos? Possível parece ser, mas para isso precisamos aprender a alinhar emoção e razão em uma harmonia interior, e sabemos que isso não é fácil. Todas as pessoas que citei acima falam de alguma forma sobre ouvirmos o coração e sermos prudentes sem que um se sobressaia ao outro. Por vezes corremos o risco de sermos irresponsáveis e inconseqüentes, quando apenas damos vazão a nossos desejos. Mas de forma inversa, corremos, também, o risco de sermos frios e indiferentes à realidade da vida ao dar valor exagerada a nosso intelecto.

Um fato comum, no entanto, que muito nos anima é a idéia que mesmo em meio aos conflitos cotidianos ainda assim é possível ouvir uma espécie de linguagem interna, numa sinalização bem característica: a linguagem da energia do que nos traz motivação. Essa capacidade de seguir os ideais, que nos motivam e nos estimulam à vida, é algo que atende tanto à razão como à emoção. Sabemos que não é simples achar essa energia, mas se observamos atentamente ao nosso redor perceberemos alguns sinais. Por vezes ela pode vir da possibilidade de ter um casamento ou um filho. Talvez venha com algum bom projeto profissional ou, quem sabe, até em um projeto espiritual. Não importa o que seja, desde que nos traga força e alegria de viver e nos transforme em um ser humano melhor.

Seja na oração ou no planejamento estratégico; na meditação ou nos cursos de especialização; pela intuição ou pelo conselho de pessoas mais experientes. Qualquer que seja o caminho que lhe conduza a essa energia, é fundamental estar aberto e receptivo. Atentar para o que nos traz essa energia maravilhosa, que nos estimula, é essencial para nosso equilíbrio. Siga em frente e aproveite o dia para pensar sobre qual é o caminho que pode lhe conduzir a essa energia mobilizadora. E não se assuste caso perceba que este caminho pode estar mais perto que você pensa.

Ricardo Melo é escritor, especialista em Coaching de executivos e de atletas profissionais, trainer em Programação Neurolinguística e diretor do Instituto Ricardo Melo, com reconhecimento internacional da ONU. www.institutoricardomelo.com.br

domingo, 6 de abril de 2008

Sinergia: esforço em equipe
por Francisco Higa

Em fisiologia, sinergia é definida como o ato simultâneo de diversos órgãos ou músculos para o mesmo fim. Já nas relações humanas e empresariais, é o cooperativismo, a união harmoniosa de todos para o alcance de um benefício ou um propósito comum.

Quanto maior a sinergia no desenvolvimento de um projeto maior será a possibilidade de êxito. O somatória dos esforços e as competências individuais associada as diferentes visões das questões em pauta, favorece a criação de um ambiente de inovação e, por conseqüência, um resultado superior.

A competitividade do mundo atual gerou a necessidade de resultados no curto prazo e a busca de constantes inovações, e a sinergia passou a ser uma característica bastante valorizada pelas organizações.

Visto que cada um é detentor de habilidades únicas, o atributo possibilita visões diferentes da mesma atividade e quando essas são reunidas, a probabilidade de sucesso do empreendimento será maior, pois passou pela análise de diversas óticas.

É como em um time de futebol. Se não existir cooperativismo e esforço entre todos que estão jogando, as vitórias, certamente, não serão alcançadas. Há o meio de campo, que arma as jogadas; o atacante, que sai para o ataque; a zaga, formada pelos jogadores que ficam na posição de defesa e o capitão, que comanda o time dentro de campo. Cada um conhece a sua posição e o que se espera dela. Isso ajuda o time a fazer gols e vencer a partida ou campeonato.

Como no time existe a figura do capitão, na equipe de trabalho também existe um líder ou gestor cuja função é promover a sinergia entre seus integrantes. Sai de campo o chefe e entra em cena o facilitador, preocupado em ouvir e entender o que as pessoas envolvidas têm a dizer, gerar confiabilidade e um relacionamento agradável entre o grupo.

A sinergia entre os membros de uma equipe na realização de um projeto, além de reduzir esforços e custos, favorece a eliminação de potenciais barreiras “comportamentais” na busca pelos resultados. Cria-se o senso de propriedade em cada um dos envolvidos e, no final do projeto bem-sucedido, todos ficarão orgulhosos e sentirão como se fossem os pais da criança.

Dicas:
» Mantenha claroos para a equipe quais são os objetivos da empresa com o projeto. Isso garante o alinhamento das aspirações individuais na direção do resultado a alcançar.

» Reconheça o talento, respeite as características individuais e valorize o resultado coletivo.

» Desenvolva o hábito de ouvir e observar os acontecimentos ao seu redor. Exercer a liderança não significa falar muito, mas entender melhor cada situação.

» Administre os conflitos de opiniões existentes e saiba extrair a riqueza da diversidade de idéias.
1) Vendas – Dicas de um supervendedor

» Pense sem os braços – Essa é uma maneira de dizer “não se apegue ao
meio”. Pense sempre em formas novas de fazer uma mesma coisa. Seja
flexível e resiliente.

» Use o “mantra” – Quer desarmar uma pessoa para vender? Utilize o
nome do cliente o tempo todo. Você perceberá que não há nada mais rápido
e eficaz para criar um vínculo ou derrubar barreiras.

» Encare a venda como uma troca – Participe da venda e trabalhe em
conjunto com o cliente sem abandoná-lo. Essa parceria servirá para que ele
veja que não está sozinho ao tentar resolver o problema dele.

» Entreviste o cliente – As pessoas que apenas perguntam são tidas
como chatas. Você deve coletar as informações que precisa através de
perguntas, mas com uma conversa amigável, sem interrogar.

» Tenha uma escuta sensível – Tente captar nas entrelinhas o que o
cliente fala, porque é aí que se escondem seus desejos e vaidades, ou
seja, é nesse momento que você vai descobrir quais as reais necessidades
dele.

» Capriche na descrição – Seja 100% transparente nos esclarecimentos
sobre o produto ou serviço, seus benefícios e vantagens, tendo a certeza
de que foi compreendido. Afinal, quantas vezes você ofereceu e insistiu até
ficar chateado com seu interlocutor por não querer comprar seu produto?
Para que isso não aconteça mais, capriche na descrição.

» Peça o pedido – Deixe claro que você está presente para ajudar, mas
lembre-se de que a sua empresa também possui metas de desempenho,
portanto deve vender. Seja solícito, mas sem perder o foco.

Dominic de Souza é consultor especialista em Vendas e desenvolveu a
metodologia WinnersMAP.
Visite o site: www.winnersmap.com.br
“A primeira responsabilidade de um líder é definir a realidade. A última é
dizer obrigado. No meio, o líder é um servo”.
Ritmo em vendas
por Fabiano Brum

Para sempre vendermos, precisamos ter para quem vender. Este é o objetivo da prospecção: alavancar novos clientes em potencial (prospects) – seja para aumentar a carteira de clientes ou para substituir aqueles que, por algum motivo, deixaram ou irão deixar de comprar.

Algumas regras básicas da prospecção:

1. Tenha um objetivo – Saiba o que pretende com a visita ou telefonema de prospecção. Não vá até um possível cliente sem saber o que quer dele.

2. Você não é único – Outros vendedores também visitarão esse prospect, portanto capriche, seja diferente e autêntico, prepare previamente materiais (fôlderes e catálogos), antecipe as perguntas que fará ao cliente e também se prepare para recebê-las.

3. Tenha um script – Crie abordagens eficazes. Se você recebeu uma oportunidade, aproveite-a para causar uma primeira boa impressão – faça uma abordagem de qualidade.

4. Postura de vencedor – Pessoas gostam de comprar de pessoas de sucesso. Se quer ter sucesso aja como uma pessoa de sucesso.

5. Entre em ação – Vá em busca do seu prospect, não espere que seu concorrente faça isso antes. Somente no dicionário sucesso vem antes do trabalho. Lembre-se da música Nos Bailes da Vida de Milton Nascimento – todo artista tem de ir onde o povo está!
Administração do tempo se aprende na escola
por Tom Coelho

A primeira vez que refleti sobre administração do tempo foi durante as chamadas “festas juninas”. A escola organizou, como de costume, uma cerimônia daquelas, com direito a barracas, jogos, comes e bebes.

A comemoração, originária da tradição pagã de celebrar o solstício de verão, deve ter chegado às escolas com intuito de confraternização. Depois, descobriram que o evento poderia funcionar também como um grande reforço no caixa. Alunos criam toda a decoração, pais oferecem as prendas e ambos trabalham na organização, enquanto convidados compram convites e pagam pelos dotes.

O ponto alto de uma quermesse atende pelo nome de quadrilha – bons tempos em que isso representava alegria e pureza. Creio que logo virá de Brasília uma medida provisória exigindo exclusividade no uso do termo!

O fato é que por trás da dança folclórica há toda uma simbologia. A evolução ritmada praticada pelos casais. As coreografias desfiladas com entusiasmo. O cavalheirismo dos jovens a servir as damas, tirando o chapéu e conduzindo-as com altivez. O respeito ao mestre “marcador” que dita as figurações enquanto todos as seguem. A indumentária campesina a refletir o caráter popular do ensejo e a harmonia dos participantes em torno do casamento encenado.

Na semana que antecedeu ao arraial, a escola comunicou aos pais o horário dos festejos. Os pequeninos da primeira série do fundamental iniciariam a dança, seguidos pelos colegas dos anos posteriores.

Como bom pai coruja, levantei cedo, pois era grande a distância a ser vencida entre minha casa e a escola. E na hora prevista, lá estava eu a postos, sentado na arquibancada, máquina fotográfica em mão, aguardando para registrar o desempenho dos meus filhos.

Foram duas intermináveis horas de atraso, em uma manhã fria de sábado, enquanto crianças perdiam o ânimo e os pais a paciência. Então, notei com tristeza que aquela não era uma ocorrência pontual, mas um comportamento repetitivo. Uma situação que se reprisa a cada aula com um ou dois minutos a mais em um dia, três ou quatro minutos a menos em outro, a cada prazo estendido para a entrega de um trabalho e a cada reunião de pais e mestres que carece de pontualidade.

Diante dessa indisciplina, desse desrespeito ao uso do próprio tempo, bem como o alheio, nossos jovens são orientados. É por isso que vemos vestibulandos desclassificados em concursos por chegarem ao local da prova com portões fechado, encontramos advogados que perdem prazos para defesa ou contestação, vendedores atrasados para importantes reuniões pré-agendadas e filas de espera em clínicas médicas para consultas com hora marcada.

Educar não se resume a prover alunos apenas de competências técnicas, aquelas vinculadas à inteligência intelectual, embora seja isso que façamos convencionalmente e nunca por inteiro. Educar passa também pelo desenvolvimento de competências comportamentais, que estão atreladas à Inteligência Emocional, o que envolve relacionamentos e interação com o ambiente.

Educar ainda demanda instruir os jovens na prática de competências valorativas, tendo o respeito e a integridade como primordiais, em uma lição que se ensina de uma única maneira – através do exemplo.
http://www.vendamais.com.br/Lideranca/php/verMateria.php?cod=43397
Atitude – O que ela pode fazer por você
por Prof. Menegatti

O que normalmente separa os melhores do restante? Você já pensou nisso? O que diferencia um medalhista de ouro de um de prata nas Olimpíadas? O que separa o empresário de sucesso daquele que não tem sucesso? O que possibilita uma pessoa vencer na vida depois de um acidente que a deixou incapacitada enquanto outra desiste? É a atitude.

Considerando que algumas pessoas como Mozart, Einstein ou Lance Armstrong, cujos dons são considerados tão extraordinários a ponto de realizarem coisas que só conseguimos sonhar, as demais apresentam uma característica fundamental – a atitude.

O que separa uma medalha de ouro de uma de prata são centésimos de segundo. Jogadores de golfe vencem torneios com uma única tacada. Por que isso acontece?

A vantagem do vencedor não está em nascer num berço de ouro, ter um Q.I. elevado ou ser talentoso. Está na sua atitude, na sua aptidão. Atitude é uma das chaves para o sucesso e não se compra, se desenvolve. Por isso, ela pode ser uma qualidade ou uma deficiência.

Prof. Menegatti é palestrante em vendas, liderança, mudança e visão. Administrador de empresas, pós-graduado em Produtividade e Qualidade Total, com MBA em Gestão Empresarial.
E-mail: menegatti@menegatti.srv.br
Mantenha-se aberto ao novo
por Fernando Oliveira
http://www.vendamais.com.br/Motivacao/php/verMateria.php?cod=43426


Hoje em dia, uma das grandes preocupações que os governos em várias partes do mundo estão enfrentando é o aumento da longevidade das pessoas. O que antes era apenas um privilégio dos povos orientais, agora chegou definitivamente ao ocidente. A baixa taxa de natalidade e o desejo de viver por mais tempo e melhor têm criado novos mercados. Nunca se viu tantas academias, clínicas de estética e produtos que prometem às pessoas que fiquem jovens por mais tempo. A cada dia cresce a quantidade de empresas preocupadas em oferecer produtos e serviços que fazem com que as pessoas vivam mais.

No entanto, ainda vemos um grande abismo entre a vontade de viver mais e as condições para se alcançar esse objetivo com saúde e disposição para aproveitar a vida como ela merece ser vivida. Aqueles que têm mais condições procuram utilizar seus recursos para se manter jovem a todo custo. “Ser jovem” passou a ser uma obsessão para muitos e uma obrigação para outros. A área mais afetada é a profissional. Hoje, uma pessoa de 45 anos é considerada “velha” para o mercado de trabalho. Aqueles que perdem o emprego nesse período da vida têm grandes dificuldades para voltar rapidamente ao mercado de trabalho.

Muitas empresas têm optado por contratar pessoas cada vez mais jovens, para reduzir custos e também para colocar “sangue novo” no lugar dos veteranos, que já estão perdendo o fôlego. Esse fato tem preocupado a vida de muitos profissionais considerados de meia-idade, que sentem a pressão por essa nova geração ávida por informação, conhecedora de novas tecnologias e que se atualiza constantemente.

Para manter-se jovem não basta apenas investir na aparência externa, é preciso estar constantemente aberto ao novo. Esteja aberto às novidades, invista em aprendizado, navegue na internet, exercite a criatividade, leia novos livros, aprenda uma nova língua, faça algo diferente todos os dias, corra riscos, tenha um sonho e não fique parado. A idade pode avançar, mas você pode se manter sempre jovem se quiser, é só não deixar seu espírito envelhecer.
GRC: a onda que irá movimentar as empresas

por Alberto Bastos*

Responsável por uma movimentação de US$ 30 bilhões em 2007, nova filosofia alia práticas de Governança, Riscos e Compliance

Empresas de todo o mundo investiram US$ 30 bilhões em GRC ¯ união das iniciais de Governança, Risco e Compliance ¯ durante 2007, um aumento de cerca de 8,5% em relação ao ano anterior. Essa sigla, novidade para alguns, já faz parte do vocabulário de Chief Security Officers (CSOs) e outros profissionais da área de segurança da informação. Trata-se de um modelo de novas práticas que vai alterar significativamente a estrutura de funcionamento das corporações.
O GRC promete redesenhar também o perfil do departamento de segurança da informação, que passará a ter atribuições ainda mais importantes. Se, no passado, cada setor era quase independente, com suas respectivas atribuições, hoje a palavra-chave é integração. E caberá aos CSOs conduzir essa empreitada.
Essa é, sem dúvida, uma mudança positiva. Como precisa se antecipar aos mais diversos riscos e, dessa forma, garantir a continuidade dos negócios, o profissional de segurança da informação deve ter uma visão mais ampla da corporação, não ficando restrito apenas à área de TI. Em uma cultura integrada, as principais vantagens são eficiência e transparência para os processos da empresa, sejam eles quais forem. E, por meio de uma infra-estrutura de tecnologia comum, é possível obter mais colaboração entre áreas como auditoria, financeira, gestão de riscos, jurídica, TI e negócios.
O primeiro desafio dos profissionais hoje é perceber os benefícios dessa mudança. O segundo, implementar a nova cultura. Afinal, trata-se de uma tendência que, cedo ou tarde, chegará às empresas. Segundo aponta um estudo do Gartner Group, mais de 75% dos negócios têm governança de TI ineficiente. Sendo assim, a maioria das empresas será obrigada a rever seus modelos. Em 2008, ainda segundo o instituto de pesquisa, 80% dos serviços de TI irão apresentar alguma falha. Entre as justificativas para esse cenário está justamente a falta de integração entre TI e o restante da organização.
No contexto da Segurança da Informação, o CSO deve adquirir uma visão holística, ou seja, compreender a empresa não como partes isoladas e incomunicáveis, mas como um único conjunto que apresenta interatividade entre os setores. Essa mudança de percepção é um tanto mais complexa porque advém da própria formação acadêmica do profissional, geralmente focada na parte técnica. O desenvolvimento de novas competências, como a habilidade no trato humano, será também bastante exigido.
É importante destacar que as práticas de GRC não se resumem à área de TI. O conceito envolve, por exemplo, riscos financeiros, estratégicos e operacionais, aderência a leis aplicadas a empresas ou relativas à privacidade. Governança, gestão de riscos e compliance certamente são imprescindíveis e, trabalhando em conjunto, as chances de sucesso para a organização aumentam muito. Para isso, cabe às empresas brasileiras implantar ferramentas inteligentes, que possibilitem a convergência entre as áreas e funções envolvidas com GRC, ultrapassando as barreiras do controle puramente tecnológico e englobando os riscos ligados a fatores do negócio.

*Alberto Bastos é sócio-fundador e CTO da Módulo