segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Como sua empresa pode receber investimento
15/12/2010 16:30

Por: Marco Gomes
O que aprendi com investimentos de milhões de dólares: como funciona o aporte de capital de risco e suas responsabilidades. E você não fica rico ao receber o dinheiro para a empresa.

Aporte de capital de risco é um tipo de investimento feito em uma empresa para fazê-la crescer rapidamente e multiplicar o investimento em pouco tempo. Muitas vezes este investimento é feito em uma startup, outras vezes até uma ideia ainda não implementada. Há portanto mais incerteza sobre o sucesso do negócio, por isso o risco.

O empreendedor tem a ideia e capacidade de execução e o investidor tem recursos financeiros, experiência estratégica e networking para alavancar o negócio.

Um investimento saudável é uma parceria entre empreendedor e investidor. Ambos devem ter capacidade de superar desafios com o objetivo comum de fazer o negócio dar certo.

Já percebeu que conseguir um investimento de capital de risco é o sonho de muitos empreendedores e “pessoas que têm ideias”? Esses já começam errado – investimento não pode ser sonho, precisa ser meio, ferramenta, caminho. O sonho deve ser fazer algo importante, rentável e altamente escalável.

Intel anuncia investimento na boo-box.
Ideia e protótipo

“Papel aceita qualquer coisa”. Fábio Seixas, no Nerdcast #203.

A definição do que é uma boa ideia foge do escopo deste texto, mas ideia, sozinha, não sustenta um bom investimento. É importante ter uma maneira prática para demonstrá-la.

A melhor maneira que conheço para demonstrar um conceito é o protótipo funcional, que pode ser lançado publicamente ou demonstrado para apenas algumas pessoas. Mas é importante que ele seja usado pelo seu público-alvo, por representantes do mercado que você pretende abordar.
Quando e por que pegar investimento?

Durante o evento iMasters Intercon 2008, Daniel Heise – empreendedor profissional brasileiro e fundador da DirectTalk – disse que você só deve pegar investimento após ter um modelo de negócio funcionando. Sua empresa precisa estar faturando algum dinheiro.

Além do conhecimento e networking, uma das principais vantagens que o investidor traz para sua empresa é tempo – o investimento pode fazer sua empresa viajar para o futuro.

Você deve pegar investimento se precisa fazer seu negócio ganhar escala rapidamente. Com investimentos em marketing, desenvolvimento de produto, equipe, você pode fazer sua empresa alcançar imediatamente um mercado que levaria anos para atingir com crescimento orgânico.

É importante fazer sua empresa faturar algum dinheiro antes de pegar investimento. Se sem investidor você colocou seu produto na rua, já tem clientes comprando seu produto/serviço e sua empresa já tem faturamento, mesmo que uma pequena quantia, o investimento vai ajudar a dar escala a esta fonte de receita.
Onde está o dinheiro?

No Brasil o investimento de capital de risco pode vir de diferentes fontes, investidores anjo, empresas de venture capital e fundos de investimento.

Independente da fonte do dinheiro, você deve sempre avaliar o investidor além da sua capacidade financeira, pois é importante o investidor trazer visão estratégica e networking para alavancar o crescimento e sustentabilidade da empresa.
O investidor vai tentar me sacanear?

Se você não se sente confortável em conversar com um potencial investidor, levante da mesa e vá embora.

Tenha segurança que seu investidor está com você na missão de desenvolver o negócio e crescer no mercado. O investidor sabe que para o negócio dar certo, você precisa estar motivado e sentir segurança.

Ele confia em você e está disposto a te entregar meio milhão de dólares para testar um conceito que ninguém sabe se vai funcionar. Você precisa confiar nele da mesma forma.

Já disse isso e vou repetir: estamos falando de uma sociedade aqui, não é briga, é relacionamento. Todos precisam estar absolutamente confortáveis com tudo que está acontecendo. Se você não está disposto a abrir mão de 20% da sua empresa para fazê-la crescer, esqueça o mundo dos investimentos e vá fazer tudo sozinho. É perfeitamente possível fazer uma empresa enorme sem investimento externo, mas tenha paciência, vai demorar mais.
Qual o valor do meu projeto?

Em negócios já estabelecidos, com faturamento anual e posição em mercado conhecido, o valor da empresa normalmente é um múltiplo do faturamento anual.

Mas como responder esta pergunta para uma empresa que, muitas vezes, nem existe ainda, e, se existe, não provou o modelo de negócios e, muitas vezes sequer tem faturamento? Comece respondendo a pergunta:

Quanto dinheiro você precisa para fazer seu projeto dar certo?

Uma das soluções comuns é fazer uma conta de chegada. Você primeiro prevê quanto dinheiro é necessário para desenvolver seu negócio, depois, calcula quanto esse valor vai influenciar seu negócio.

Se der errado, eu precisarei pagar o investimento de centenas de milhares de dólares?

Leia com atenção todos os contratos e não deixe qualquer dívida da empresa te afetar pessoalmente em favor de outros sócios.

Você e o investidor estão firmando uma sociedade e todos os sócios precisam estar dispostos a correr o risco e abraçar as consequências, sejam elas boas (e trabalhe dia e noite para que elas sejam boas) ou ruins (e não deixe o fracasso te alcançar).
Como é feita a divisão de ações?

Em um investimento hipotético, suponhamos que você precisa de 200 mil dólares para provar o modelo de negócios da sua empresa. Isso, segundo sua concepção, adicionaria 40% no valor atual da empresa.

Fazendo uma conta de razão e proporção simples, concluímos que seu negócio atual vale 500 mil dólares. Se você conseguir o investimento de 200 mil dólares que almeja, a empresa valerá 700 mil dólares.

Nessa situação hipotética, após o investimento você controla a empresa, com 60% das ações, enquanto os investidores teriam 40% da sua nova empresa que agora vale 700 mil dólares.

Vamos fazer mais contas simples: você tem 60% de uma empresa avaliada em US$ 700 mil, o que representa US$ 420 mil, enquanto os investidores – que entraram com US$ 200 mil em dinheiro – agora controlam o equivalente a US$ 280 mil.

Notamos que nessa balança o dinheiro do investidor vale mais pra você que para ele. Esse desequilíbrio acontece pois, teoricamente, se você não conseguir o investimento, seu negócio com valor de 500 mil dólares pode perder timing de mercado, passando a valer muito pouco, ou nada, em um curto período de tempo.

Neste momento você depende do investidor mais que ele depende do seu negócio, entende? Agora é sua obrigação trabalhar dia e noite pra fazer sua empresa faturar bem e a balança se equilibrar.

É importante estar ciente que estes números são um “acordo” e não o valor real de mercado da empresa. Na prática, negócio sem faturamento sustentável não tem valor para quem não está envolvido nele.

Na divisão inicial de ações a regra de ouro é o conforto; empreendedor e investidor precisam estar plenamente confortáveis com os números que acordam.

Lembre-se que vocês estão se tornando sócios, não adversários; conflito e desconforto nessa fase da empresa só atrapalham. O foco deve ser sempre em desenvolver o negócio, não em brigas com números que ainda nem têm valor efetivo.
Onde posso usar o dinheiro?

O investimento acontece após a apresentação de um plano de negócios. Um documento-guia que diz onde você vai usar o dinheiro. Entre outras coisas o business plan descreve contratações, compra de equipamento, fusões e aquisições de outras empresas, investimentos em software e infraestrutura.

O dinheiro nunca é usado pessoalmente pelo empreendedor. Pode parecer bobagem escrever isso aqui, mas muita gente pensa que o empreendedor pega US$ 5 milhões de investimento, coloca na conta bancária pessoal e vai curtir férias nas Bahamas. Não é assim; investimento sempre vem acompanhado de muito trabalho, noites em claro, esforço e cobrança interna e externa.

Para otimizar o uso do investimento, o empreendedor se condiciona a receber muito menos que o padrão de mercado na remuneração de um executivo e quase sempre recebe menos do que recebia em seu emprego anterior. Você precisa estar disposto a receber o mínimo possível para pagar as contas pessoais, inclusive usando seu patrimônio, como poupança, carro e imóveis, para manter o investimento na empresa e não em sua vida pessoal. Cada real que você tira da empresa hoje para pagar suas contas representa milhões a menos em ações da empresa num futuro próximo.

É como disse o tio Ben: “Com grande poder vem grande responsabilidade. Lembre-se disso.
Sobre o Autor

Marco Gomes (eu@marcogomes.com) é fundador e diretor de inovação da boo-box e mantém um blog pessoal.

Url original: http://webinsider.uol.com.br/2010/12/15/como-sua-empresa-pode-receber-investimento/
Publicada em: 15/12/2010 16:30
Cinco dicas para o monitoramento de marcas
19/11/2010 10:46

Por: Eduardo Luis Prange Junior
Planeje, posicione, foque, aja e meça. Um roteiro para o monitoramento de marcas em mídias sociais e uma lista de ferramentas para facilitar o serviço.

A grande questão sobre o monitoramento de marcas em mídias sociais é como fazer um monitoramento eficaz e, principalmente, como tomar decisões em cima dos dados obtidos.

Antes de falarmos sobre monitoramento, temos que saber que se trata de negócios e saber da importância de se fazer um monitoramento.

Será que temos como pensar que mídias sociais são uma onda de brincadeiras? Vamos aos números:

* Mais de 50% da população está abaixo dos 30 anos;
* 96% destas pessoas já estão nas mídias sociais;
* Facebook ultrapassou o Google no tráfego semanal nos EUA;
* Mídias sociais tiraram pornografia como atividade #1 na web;
* 80% das empresas usam mídias sociais para recrutamento;
* Existem mais de 200 milhões de blogs no mundo;
* 25% dos resultados de busca para as 20 maiores marcas mundiais são links para conteúdo gerado por usuários;
* 34% dos bloggers postam opiniões sobre produtos e marcas.

Ter uma clareza sobre o perfil de seu público alvo como usuário de
internet é um desafio considerável, mas que precisa ser mapeado.

Não existe receita de bolo para obter sucesso no universo das mídias sociais. O que pretende este artigo é sugerir uma forma de se trabalhar estrategicamente com o monitoramento e principalmente saber tomar ações adequadas para reversão de quadros desfavoráveis e ampliar a saudabilidade das marcas na web.
Planejamento

É muito importante saber quais são os índices atuais da marca. Como está a saudabilidade atual da empresa na rede e identificar quais são os desejos dos usuários pertencentes a seu público alvo.

Analise seu mercado de atuação estudando pesquisas (free) disponíveis na internet e avalie números que demonstrem o poder da rede em seu segmento.

Não esqueça de analisar seus principais concorrentes e verificar quais são as estratégias que estão adotando, como forma de buscar referências nas melhores práticas e aprender com o que não se deve ser feito.

Tenha muita clareza sobre a forma de abordar seu público, através de uma estratégia de conteúdo e engajamento da equipe responsável para elaboração dos materiais que devem ser publicados nas mídias que forem exploradas pela empresa.
Posicionamento

Normalmente as empresas acreditam que estão sendo vistas por seus consumidores da forma como gostariam. Porém, faça uma breve pesquisa para tirar a prova real.

Não se assuste! É comum esses resultados mostrarem uma diferença muito grande entre o que desejam e o que parecem, pois as empresas têm por cultura praticar os seus desejos perante o mercado e não fazer dos desejos de seus consumidores seu principal foco de atuação.

Defina a promessa de sua marca com base no desejo de seus consumidores – o que é praticar marketing (identificar necessidades e atendê-las através da oferta de produtos e/ou serviços).
Foco

Não adianta querer abraçar o mundo criando inúmeros perfis na rede. Identifique as principais mídias onde estão concentradas a maior parte de seus usuários e defina quais os principais objetivos que se pretende atingir com a participação nas mídias.

Trace os objetivos e quebre-os em metas desafiadoras, porém alcançáveis.

Não esqueça de definir qual vai ser o time gestor do projeto, pois é necessário uma geração de conteúdo de relevância para obtenção de seguidores de sua marca.

Na internet não basta ser, é necessário parecer ser; ou seja, não importa o tamanho de sua empresa, se for para estar nas mídias sociais apenas por estar e marcar presença, fica a dica: não esteja.
Ação

Coloque em prática tudo o que foi traçado nos objetivos.

É importante ressaltar que, como as etapas de definição de assuntos a serem discutidos e quais mídias sociais foram escolhidas já foram feitas, a produção é basicamente uma etapa rápida e mecânica para a confecção de vídeos, apresentações e outras formas de presença em mídias sociais.
Métricas

Estabeleça critérios para medição e insira os dados obtidos em planilhas que possibilitem a geração de relatórios com indicadores concretos. Esses relatórios têm por objetivo demonstrar o caminho que está sendo traçado em sua campanha.

Armazene todos os dados e analise-os periodicamente, de forma a verificar as possíveis falhas e as tendências da estratégia elaborada.
As ferramentas

Hoje existem ferramentas que podem minimizar e muito esse trabalho, ou seja, você não precisa fazer isso tudo na unha.

Abaixo, segue uma lista de algumas ferramentas para análise e monitoramento de marcas em mídias sociais e suas principais características.

Seekr. Criada pela InMeta Agência Digital, o Seekr monitora 27 mídias sociais (inclusive o Orkut) e possibilita a geração de mais de 1.300 relatórios de forma automatizada.

O objetivo é monitorar e mapear a presença das marcas da sua empresa na Internet, gerando índices e porcentagens de saúde comparativos, classificação de agressores e evangelizadores e comparar e acompanhar a concorrência e o mercado.

O Seekr permite ainda a criação de relatórios avançados. A partir de relatórios básicos, você sabe ao certo quantas ocorrências negativas foram feitas, por exemplo. Outro exemplo de relatório avançado é a análise de citações da sua marca e de um concorrente. Através disso, é possível avaliar qual marca é melhor falada nas redes sociais e qual tem o maior número de citações.

Scup. Baseado em três necessidades das empresas (ouvir, interagir e compreender), faz o monitoramento das marcas em tempo real e de forma cronológica em uma listagem simples e rápida.

A ferramenta permite classificar as ocorrências por negativas, neutras e positivas e tem o auxílio de tags para organizar os itens monitorados.

É possível filtrar resultados, para avaliar somente as citações negativas, por exemplo. e realizar buscas dentro dos itens monitorados.

Há uma listagem de usuários que falam bem e mal, organizada pela quantidade de interação.

PostX permite avaliar e classificar as informações, gerar gráficos e mensurar o buzz originado pelo consumidor.

É possível gerar gráficos específicos para análise, através da avaliação e classificação das informações e fazer monitoramento 24h – todo o conteúdo relacionado ao termo de interesse é capturado e armazenado.

Social Media Monitor oferece em tempo real as citações encontradas nas mídias sociais que correspondem a um termo cadastrado.

É possível analisar dados no Excel e potencializa o controle da marca – você entende, analisa e intervém ao seu favor.

Social Metrix segundo a descrição permite escutar, analisar e entender as opiniões das pessoas online sobre sua marca, produtos e serviços.

Oferece relatórios segundo as necessidades de cada cliente e detecção semântica de opiniões negativas, positivas e neutras. Oferece informação quantitativa e qualitativa sobre o texto completo escrito por cada pessoa.

Radian 6 possibilita o monitoramento de diferentes meios de comunicação social e outros canais de comercialização, além de blogs, websites e fóruns de sites de redes sociais.

É possível avaliar o impacto da mensagem através de ferramentas de análise, gráficos e análises de tendências e obter informações detalhadas sobre todas as fontes na web social que mencionam os seus produtos ou serviços.

E-life tem a missão de entender as dinâmicas das redes sociais e a relação com a sua marca e seu segmento de atuação.

Oferece monitoração qualitativa e quantitativa e permite gestão de relacionamento com clientes e prospects em redes sociais.

SismoWeb. A CDN Análise e Tendências criou o SismoWeb, que acompanha, analisa e organiza o conteúdo gerado pelos usuários na mídia social. Além de identificar o cenário da exposição da marca, produto ou serviço na internet, a ferramenta quantifica e qualifica essa exposição, identifica temas e tópicos em evidência e mapeia temas sensíveis para prevenir crises.

A ferramenta possui também alertas por e-mail e SMS e criação de gráficos e listas com dados e configurações escolhidas de acordo com a necessidade.

…………………………..

Nota do editor: o autor é sócio da empresa InMeta, que desenvolveu a ferramenta Seekr, citada no artigo.

Sobre o Autor

Eduardo Luis Prange Junior é sócio da InMeta Marketing Interativo e mantém o Twitter @eduardo_inmeta.

Url original: http://webinsider.uol.com.br/2010/11/19/cinco-dicas-para-o-monitoramento-de-marcas/
Publicada em: 19/11/2010 10:46
Confira o ranking dos dez países que mais auxiliam os desempregados
Em algumas localidades do mundo, é possível receber cerca de 90% do valor do salário anterior à demissão

Por Karla Santana Mamona, InfoMoney

Ser demitido não é uma situação agradável para os profissionais. Entretanto, estar desempregado em alguns países é melhor do que em outros.

Um estudo divulgado pela CNBC aponta que, em algumas localidades do mundo, é possível receber cerca de 90% do valor do salário anterior à demissão. Além deste seguro-desemprego, há outros benefícios, como a ajuda de custo para moradia, saúde e benefício extra para os filhos.


Dez países

Confira, abaixo, o ranking dos dez países que mais auxiliam os profissionais que estão desempregados:


1. Luxemburgo: os desempregados ganham em média 84,2% dos salários anteriores. Além disso, eles podem receber este benefício por um ano. Eles contam ainda com subsídio de alojamento e benefício extra para as crianças até 12 anos. Para ter direito a tudo isso, o profissional precisa apenas ter trabalhado 16 horas por semana nas últimas 26 semanas;


2. Portugal: os profissionais que estão sem emprego recebem em média 83,4% dos salários anteriores. Os portugueses também têm subsídios para moradia e benefício extra se tiverem filhos menores de 12 anos;



3. Letônia: o benefício dos profissionais deste país está empatado com o de Portugal, de 83,4%. Ele ocupa a terceira posição devido às outras ajudas de custo. O programa de desemprego favorece casais em que os dois trabalham;


4. Suíça: a média de benefício é de 81,9% dos salários anteriores. O programa de desemprego é mais generoso para os casais considerados baixa renda;


5. França: o valor médio do benefício é de 74,16% dos salários anteriores. Além disso, os profissionais que têm filhos até 12 anos recebem um valor extra;


6. Eslovênia: a quantidade média recebida é de 74,11% dos salários anteriores. O profissional pode receber o benefício por até dois anos. O valor é pago para quem trabalhou no mínimo em 12 dos últimos 18 meses;


7. Holanda: a média recebida é de 73,2% dos salários anteriores, e as pessoas podem receber por até 18 meses. Para receber este valor, o profissional deve ter trabalhado durante 26 das últimas 36 semanas. Essa exigência é menor para outras categorias de trabalho, como artistas, músicos e aqueles na indústria cinematográfica;


8. Dinamarca: os desempregados recebem 72,1% em média dos salários anteriores. Eles têm direito a seguro desemprego por até quatro anos. Além disso, os beneficiários recebem um subsídio de alojamento, com base no seu tipo familiar, o tamanho de habitação e os custos da habitação;


9. Alemanha: o benefício é em média de 72% dos salários anteriores. Este valor pode ser recebido por até um ano, sendo que para os mais jovens, pode ser por um período mais longo. Para receber esta quantia, a pessoa precisa ter trabalhado pelo menos por 12 meses nos últimos três anos. Ela também tem de se dispor a assumir um emprego considerado adequado, ou seja, ser treinada para trabalhar em determinada função e estar disposta a mudar de área;


10. Islândia: a média de benefício é de 70,9% dos salários anteriores, o que sobe para 90% se são famílias de baixa renda com dois ou mais filhos. Eles também oferecem ajuda para despesas de funeral, saúde bucal e para os filhos com até 12 anos. Os profissionais têm direito a seguro se trabalharem legalmente na Islândia durante pelo menos três meses. O benefício pode durar até três anos.
Do vazio, pode-se construir qualquer coisa

* Nicolai Cursino

Tenho um grande amigo que vive em Nova York em um prédio na 5 avenida, onde da janela e do espaço do terraço, podia-se ver claramente as torres gêmeas, que caíram no 11 de Setembro.

Naquele dia ele estava em casa, no exato momento em que a primeira torre caiu. Ele pôde ouvir o estrondo enorme e a cortina de fumaça que se levantou por boa parde da cidade. Ainda em estado de choque, acompanhando metade ao vivo no terraço e a outra metade na televisão, presenciou a olhos nus, o exato momento da queda da segunda torre. Depois do barulho, o silêncio, o choque, as sirenes.

E em instantes, não havia mais nada ali.

Transtornado, ele telefonou para uma amiga sua que acompanhava tudo isso também pela televisão, de um outro ponto do país. Quando ela atendeu, ele num impulso gritou:

“Elas caíram, não sobrou nada”

E a amiga, curiosa, perguntou:

“Mas o que você está vendo”

E ele mais que depressa disse:

“Nada, nada, você não está entendendo, eu não vejo nada, pois não sobrou nada ali”.

E ela calmamente retornou:

“E isso não é interessante? A partir do nada, podemos construir qualquer coisa”.

E eu tenho visto uma cidade, uma população, se juntando para construir muita coisa a partir desse vazio. Não só os magníficos edifícios que serão levantados no lugar do antigo World Trade Center, mas também solidariedade para com as famílias das vítimas, admiração aos que lutaram e se foram, força para reconstruir e muito, muito aprendizado.

Todos nós temos momentos de queda, momentos onde algo muito importante desmorona. Para alguns é um relacionamento, uma carreira, a segurança financeira ou até um sonho que desapareceu, em função de um “ataque” que veio do ar, e que você não teve controle.

Que torres já desmoronaram na sua vida? Por quanto tempo isso te afetou? Que torre sua está neste momento, caindo?

E o que você vai construir no lugar? Com uma nova arquitetura, um novo design, estruturas mais fortes e com ajuda de uma equipe de suporte mais experiente. O que você precisa construir?

Você pode escolher ficar parado, contemplando o vazio de um trabalho que não te preenche, no qual você não se sente vivo. Contemplando o vazio de um relacionamento, de uma rotina, que poderiam ser muito mais do que são. Há quanto tempo você tem estado parado contemplando este vazio?

Olhando para ele e não dizendo para ninguém, fingindo que ele não existe ou mesmo o descrevendo para todas as pessoas que você conhece. Não importa.

É hora de saber o que vai construir no lugar. É hora de botar a mão na massa. Chega de olhar, a hora é de agir.

É hora de olhar para a sua carreira e decidir o que precisa cair e o que precisa ser construído. De olhar para sua casa, sua família, seus amigos, e decidir, o que precisa cair e o que precisa ser construído.

Se a casa não te agrada mais, derrube.

Se o terreno está vazio, construa.

Se a casa está magnífica, faça uma festa e convide outras pessoas para visitá-la.

Você tem a responsabilidade de construir tudo aquilo que veio ao mundo para ser.

*Nicolai Cursino é consultor, treinador e palestrante em desenvolvimento humano e liderança, com foco no crescimento sustentável das pessoas e das empresas. Sua atuação abrange América Latina, Estados Unidos e Europa. É sócio-diretor da Iluminatta Brasil Desenvolvimento Humano.
Fale com ele escrevendo para:
nicolai@iluminattabrasil.com.br

www.iluminattabrasil.com.br


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 411ª Edição
Você é um profissional proativo?
*Reginah Araújo

Proativo é o profissional que enxerga além do que vê e busca sempre se atualizar.

Aquela pessoa que não tem medo de errar e que pensa sempre na frente. Prevê as necessidades e resolve problemas, antevê os conflitos e os resolve de pronto. Não tem soluções prontas, cria uma para cada situação.
Uma pessoa equilibrada e feliz, já que não deixa nada para trás e administra bem seu tempo, sem deixar que trabalhos e retrabalhos deixem seu dia estressante. Também é motivado já que não recebem advertências, muito menos chamadas de prazo estourado.

Ele tem "atitude".

É dono do seu tempo, piloto de sua aeronave e não fica em cima do muro esperando as coisas acontecerem. Sabe que uma das únicas coisas que todo ser humano possui igual a todas as pessoas, mesmo o Presidente, Papa, Silvio Santos ou um mendigo são 24 horas do dia.

A maneira como determina seu dia é que realmente faz a diferença entre o profissional proativo ou não.
Você sabe que diferença faz no resultado final global (corporativo) contar com pessoas que tenham atitude no trabalho?

Toda diferença. Pessoas proativas estão sempre adiantes do seu tempo, fazem as coisas acontecerem e mudam a história de qualquer empresa.

E como se diferencia um profissional com iniciativa de um procrastinador?

Segundo o Dicionário Aurélio, Procrastinar quer dizer "transferir para outro dia; adiar, delongar, demorar".

Quantas vezes você deixou alguma coisa para depois e a oportunidade passou? Quantas idéias você teve, não implementou e quando desejou implementá-las já não tinham mais a validade de quando as concebeu? Quantos negócios e oportunidades você perdeu por esperar demais?

O Profissional de atitude se torna útil e todos o procuram, respeitam, pedem sua opinião. Aquele procrastinador está sempre adiando trabalho, respostas e reuniões, as pessoas com o tempo passam a ignorá-los e não se tornar mais necessário.

Eu percebo logo uma pessoa assim quando ligo e a pessoa não atende de pronto.

Ou está em reunião, ou numa outra ligação, ou está ocupada e retorna em um minutinho.

E muitas vezes este minutinho demora dias, semanas, meses e dezenas de retornos sem sucesso.

Não é mais fácil atender e resolver em um minuto, mesmo que seja para dizer, olha o seu produto, sua proposta não me interessa!

As pessoas merecem respeito.

Sempre digo que se precisar de um favor de alguém peça-o para alguém muito ocupado, com certeza ele vai arrumar tempo para te atender, enquanto outros...

Mas de onde tirar motivação para adotar esta postura "pra frente’?

De dentro de nós. A empresa, família, amigos não tem a responsabilidade sobre nosso sucesso profissional.
Estar sempre antenado e sair à frente em decisões, saber das informações atuais e buscar soluções é muito importante para criar uma atmosfera favorável.

A automotivação é fundamental a todos.

Fazer cursos, assistir palestras, ler livros, conversar com pessoas inteligentes e que acrescente é o caminho para estar sempre motivado e proativo.

E Como os líderes podem incentivar esta postura em seus subordinados?

Dica um, Motivando-os através de treinamentos, criando uma biblioteca na empresa em que eles poderão receber prêmios através do numero de livros lidos mensalmente.

Dica dois, Buscar a responsabilidade social, trazer para a empresa algum projeto onde os funcionários obterão uma responsabilidade com alguma instituição e que trabalharão no mesmo objetivo.

Dica três, Criar o funcionário do mês, em que eles serão avaliados através de suas ações e serão premiados pelas atitudes positivas e proativas durante o mês.

Dica quatro, Exterminar a procrastinação (empurrar com a barriga). E como exercitar uma postura proativa no dia-a-dia? Quer algumas dicas?

Primeiro, levantar de manhã como se fosse para uma festa! Procure manter-se feliz e buscar maneiras de obter somente pensamentos positivos.

Segundo, Não deixe NADA para depois, mantenha uma agenda sempre a mão e coloque TUDO mesmo anotado de forma clara e sempre atual.

Terceiro, Exerça o folow up – Verifique pela manhã as tarefas que não conseguiu realizar no dia anterior e procure executá-las em primeiro lugar neste dia.

Quarto, Saiba delegar tarefas. Cobre através do dead line (último prazo). Anote em uma planilha data, nome, ação, e data da devolutiva.

Ao solicitar uma determinada tarefa de alguém anote no seu dead line e peça para a outra pessoa anotar também. Sempre pergunte qual a data a ser entregue, no dia peça para que acompanhe o seu dead line e verifique se cumpriu o prazo, caso não tenha conseguido pergunte qual o novo prazo que necessita.

O dead line é interessante até mesmo para si, pois podemos nos policiar para que não deixemos as coisas para trás.

Quinto, Quando possuir um problema que não consegue solucionar faça um brainstorming (chuva de ideais).

Anote pelo menos dez maneiras diferentes de resolver o mesmo problema, não questione muito, deixe sua mente criar sem restrições e só depois verifique qual solução poderá ser desenvolvida.

Boa Proatividade!


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 411ª Edição
Os quatro pilares da comunicação humana
13 de dezembro de 2010, 14:10
Não interessam os suportes, os meios ou os canais, mas que se procure a forma de transmitir a mensagem adequada, pois é dela que sobrevivemos.

Por Carlos Nepomuceno

Não é por passar a sua vida interagindo que o homem se comunica.
Dominique Wolton, da coleção de frases.

A comunicação humana é feita de quatro pilares básicos: forma, plataforma, interação e mensagem, sendo esta última a razão de todo o processo apoiada pelos outras três.

Repensar esse processo é fundamental para pensarmos projetos de comunicação no pós-internet. Não devemos nos agarrar no que é secundário, mas principalmente no fundamental para que a comunicação possa existir, servindo como base para a sobrevivência humana e, se possível, pela melhora da qualidade de vida.

Muito do que temos discutido sobre o futuro do rádio, da televisão, jornal, livro, cinema etc pode ter um atalho.

Se refletirmos, de novo, mais uma vez, sobre o fenômeno da comunicação, que ganha um outro cenário com a chegada da internet e tecnologias afins, podemos reparar que os seus quatro pilares básicos não mudam.

Assim como o seu papel fundamental: transmitir ideias para o ser humano sobreviver com ou sem qualidade, gerando mais ou tentando reduzir sofrimento, dependendo de quem a usa.

comunicacao_humana

Vamos aos pilares:

* No centro, é bom que não se perca, vem o fundamental, a mensagem, que transmite basicamente as ideias de alguém para alguém. Este é o objetivo central, a necessidade humana fundamental;

* Do outro lado temos a forma, a maneira que arrumamos a mensagem, o tom, a cor, o cheiro, o tato, formato, tudo aquilo que deve facilitar a comunicação, conforme a mensagem e o objetivo proposto;

* Por baixo de tudo, a plataforma, o suporte que escolhemos para transmitir a ideia, que engloba ferramentas de áudio e/ou, imagem e/ou texto, através de ambientes digitais ou não;

* E, por fim, a interação pretendida, se permite o diálogo, se é unidirecional, se é coletiva, individual, de um para muitos, de muitos para muitos, um para um. Hoje, com a internet é opcional, diante da tecnologia. Exemplo: um blog sem comentário. Antes era impositiva, por falta de opção.

É nesse leque, sempre priorizando a mensagem, que temos o desafio da comunicação do século XXI.

Não temos mais suportes fixos – o que vale é o que se tem dos dois lados, o que se pode, com o tempo, o recurso e a velocidade exigida para se fazer o processo andar.

Não interessam os suportes, os meios, os canais, mas que se procure a forma de transmitir a mensagem adequada, que harmonize os quatro pilares, sempre colocando no centro a mensagem, pois é dela que sobrevivemos.
A diferença entre eficiência, eficácia e efetividade
12/12/2010 22:37

Por: Eduardo Zugaib

O comportamento eficiente cumpre o prometido, com foco no problema. A eficácia costuma ir um pouco mais além. Efetividade congrega o positivo que existe na eficiência e na eficácia.

Eficiência, eficácia e efetividade são conceitos que confundem muita gente.

Eficiente é a pessoa preocupada em realizar suas tarefa, resolvendo os problemas inerentes a ela e… só! Ser eficiente é atingir a meta estabelecida, diária, mensal ou anualmente, sem explorar ao máximo o potencial.

Um atleta de salto em altura que pula os exatos 2 metros impostos a ele foi eficiente. A pessoa eficiente faz certo as coisas e, convenhamos, sem demonizações: tem horas em que é exatamente isso que precisamos fazer.

O problema é quando a eficiência deixa de ser uma mensuração de resultados e passa a ser um comportamento padrão, colocando-nos na zona de conforto. Com ela, vem outra série de comportamentos que, quando não ajudam, não se tornam simplesmente neutros, mas sim, atrapalham: burocracia, tecnocracia, a eliminação ou o simples evitar de riscos. O comportamento eficiente cumpre o prometido, com foco no problema. Nem mais, nem menos.

A eficácia, por sua vez, é a característica de quem se preocupa em conseguir bons resultados e costuma ir um pouco além da eficiência.

A pessoa eficaz, não raro, refaz a atividade até sentir-se superando as limitações identificadas no início. Quem é eficaz preocupa-se com a exploração máxima de suas potencialidades e com a superação dos limites, com base na criatividade. Eficácia é fazer as coisas certas. Seu foco é no resultados, independente do esforço e tempo dispendidos, que também costuma otimizar, junto com os demais recursos.

Ser eficaz significa correr uma parcela maior de risco para fazer o que precisa ser feito. O piloto de um avião em pane e risco de queda, mais do que eficiente, precisa ser eficaz. Afinal, é uma situação em que não dá para pegar o manual no porta-luvas do avião, para ver que atitude tomar. É preciso fazer o que precisa ser feito.

Efetividade é o conceito que congrega o positivo que existe na eficiência e na eficácia.

Ser efetivo é orientar as ações e recursos em busca do melhor resultado (eficácia), desenvolvendo as atividades no melhor padrão de qualidade versus tempo (eficiência). É fazer de forma certa as coisas, com a certeza de estar fazendo a coisa certa. [Webinsider]

Eduardo Zugaib (eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante em criatividade aplicada ao crescimento pessoal. Mantém o site http://www.eduardozugaib.com.br.

Url original: http://webinsider.uol.com.br/2010/12/12/a-diferenca-entre-eficiencia-eficacia-e-efetividade/
Publicada em: 12/12/2010 22:37
O que fazer quando seu estilo de trabalho difere do da empresa?
Muitas vezes o profissional considera como uma questão de modo de trabalhar outros problemas que têm no ambiente profissional, mas que são de outra natureza

Por Camila F. de Mendonça, InfoMoney
http://administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/o-que-fazer-quando-seu-estilo-de-trabalho-difere-do-da-empresa/41425/

O que fazer quando o seu estilo de trabalho não coincide com o da empresa onde você atua? Para responder a essa questão, é preciso primeiro saber se o problema que você aparenta ter é de fato uma questão de estilo, pois muitas vezes o profissional considera como uma questão de modo de trabalhar outros problemas que têm no ambiente profissional, mas que são de outra natureza.

"Eu, como profissional, devo sempre fazer uma autoanálise, entender meu perfil, saber quais são meus valores e analisar se o ambiente no qual eu estou inserido está de acordo ou não", afirma a consultora de Carreira da Career Center Claudia Monari.


Para ela, entender se os problemas advêm de uma questão de estilo de trabalho depende muito dessa análise. Por sua vez, a gerente da V2 Recursos Humanos, Andréa Kuzuyama, acredita que saber se o modo de trabalho de um profissional difere do da empresa depende de questões mais objetivas.


Perceber se consegue cumprir os prazos da organização, se tem dificuldades de relacionamento com colegas e líderes, se discorda da postura deles e dos valores da empresa já é um passo para notar que aquela vaga não é a sua cara. "Se existem características opostas, fica evidente essa diferença", diz Andréa.

"Tanto o profissional percebe como as pessoas que trabalham diretamente com ele têm facilidade de perceber, porque essa diferença tende a ser muito discrepante", afirma a gerente.

Claudia não acredita em um diagnóstico tão imediato. "Nem sempre é fácil perceber essas diferenças. Para isso, o profissional deve vivenciar as situações de dentro da empresa. Se ele se limitar apenas a fazer sua parte no trabalho e não conviver com as pessoas, vai ser difícil ler o ambiente", afirma.

Estilo ou emprego novo?

Trabalhar de uma maneira diferente daquela que a empresa exige pode ser uma questão de adaptação. Contudo, quando essa diferença é muito evidente pode acabar prejudicando a ascensão profissional do colaborador. "Quando isso acontece, dificilmente a pessoa consegue se manter na empresa ou ela acaba sendo desligada ou ela mesma por dificuldade de se adaptar acaba pedindo o desligamento", explica Andréa.


Claudia tem a mesma percepção. "Se ele não está totalmente adaptado ao ambiente, cedo ou tarde, ou a empresa ou o próprio profissional vai tomar a decisão de por um ponto final no contrato de trabalho e partir para uma outra oportunidade, mais adequada", considera.


Diante dos possíveis prejuízos, o que o profissional deve fazer: tentar se adaptar ao modo de trabalho da empresa ou mudar de emprego? Para Claudia, se o profissional perceber que mudar o estilo de trabalho pode fazer dele um colaborador melhor, a tentativa de mudança é válida.

O que não pode é forçar um perfil que não tem. "Caso essa mudança ultrapasse os valores e o próprio perfil desse profissional, é melhor que ele busque outras oportunidades", reforça a consultora. Andréa acredita em mudanças efetivas, mas concorda que elas não devem trazer prejuízos para o profissional.

Para ela, a questão de mudar de estilo ou de trabalho envolve uma vontade desse colaborador de efetivar essa mudança. "Eu acredito que o ser humano tem capacidade para mudar e se adaptar, mas, antes de tudo, ele precisa querer; ou deve buscar um emprego com a 'sua cara'", ressalta.

Hora da decisão

Escolher um outro estilo de trabalho ou sair da empresa é uma decisão que envolve um planejamento de carreira acertado. Para Andréa, o profissional precisa ter claro qual o objetivo de carreira e de vida dele. "Caso a mudança proposta seja em uma atividade transitória, que não tem a ver com os objetivos ou que vai contra os princípios, vale buscar uma outra oportunidade", acredita.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Seleção interna, os 3 C´s…
Jorge Guzzo
Consultor em Gestão de Negócios

Data: 24/10/2010

Temos que eleger alguém para um cargo de extrema relevância na empresa; há alguns candidatos internos que podem ser promovidos para essa função, daí o desafio; quem escolher? Qual é o melhor candidato?

Quais são os principais critérios que adotaremos para escolher o profissional que ocupará esse importante cargo?

“Competência”, sem dúvida é um dos critérios mais aplicados nos processos de seleção interna ou externa.

Competência, as vezes é interpretada simultaneamente como desempenho, quando olhamos para a atuação do profissional no passado, isto é, competência ou desempenho é o resultado conseguido em tarefas e projetos pelo profissional utilizando-se menos ou menor recurso possível (financeiro, equipamento, pessoal, tempo), enfim se o profissional conseguiu ótimos resultados com utilização de recursos mínimos, conseqüentemente esse profissional possui “competência” ou comprovou um desempenho ótimo na tarefa executada.

Outra forma utilizada para definir competência é a aplicação da formula: Competência = Conhecimento + Habilidade + Atitude; Conhecimento das atribuições do cargo, Habilidade para aplicar o conhecimento e Atitude apropriada no relacionamento com as pessoas.

Essa formula (Competência = C + H + A) pode ser aplicada numa avaliação do profissional no presente, seria o retrato do desempenho do profissional no presente, como ainda pode ser aplicada numa avaliação do possível desempenho futuro do profissional, isto é, fazer um prognóstico; o profissional possuirá no curto ou médio prazo o conhecimento para atuar no novo cargo; também terá no novo cargo habilidade técnica e administrativa e por ultimo terá atitude apropriada de gestor com subordinados, pares e superiores; é uma aposta da empresa no profissional (promoção).

“Profissionais são admitidos por aptidões técnicas e operacionais, depois são promovidos ou fracassam por habilidades ou inabilidades de lidar com pessoas”…

Outro critério importante na seleção de um profissional é a “Confiança” na pessoa; sabemos de antemão que para confiarmos em alguém é necessário por natureza ter um convívio mínimo com a pessoa. Precisamos constatar se a pessoa é íntegra, honesta…age de acordo com seus valores, cumpre com os compromissos assumidos; precisamos constatar se a pessoa é sincera… fala apropriadamente o que pensa; precisamos constatar se a pessoa se relaciona com os colegas de forma transparente e respeitosa…

O outro critério (não necessariamente o ultimo) a ser aplicado numa avaliação é “Comprometimento” do profissional com a estratégia e principais objetivos da empresa, é o tamanho da motivação desse profissional para desenvolver as suas tarefas e desafios, é a dedicação desse profissional para ajudar os seus subordinados e colegas no desempenho das suas atribuições, é a vontade de realizar coisas que tragam ótimos resultados para a empresa e para as pessoas da empresa.

“Competência”, “Confiança” e “Comprometimento”, os “3 C´s”, qual deles é o mais importante na sua avaliação? Qual seria o critério que você adotaria como o mais importante e definitivo?

A situação ideal na empresa seria ter os três critérios presentes simultaneamente no profissional de forma consistente e balanceada, mas regularmente no mundo corporativo real isso não acontece, então, de que forma devemos proceder?

Indo direto ao ponto: o critério mais importante e definitivo na avaliação deve ser “COMPETÊNCIA”, em seguida viriam “Confiança” e “Comprometimento”.

Se escolhêssemos em primeiro lugar o critério Confiança, estaríamos escolhendo a pessoa que confiamos, e se ela não possuir competência para desenvolver as suas atribuições não conseguirá atender as responsabilidades do cargo e não traria os resultados desejados e exigidos pela empresa, a conseqüência será a demissão dessa pessoa, mesmo que demore. Há muitos casos no mundo corporativo que gestores se cercam de “amigos” no trabalho, mas a experiência mostra que esse quadro é insustentável no tempo, se não houver competência presente.

Se escolhermos o critério “Comprometimento”, poderemos eleger um profissional muito motivado, com vontade imensa de realizar, mas se não possuir competência o profissional não conseguirá desenvolver as tarefas e projetos que o cargo exige e não conseguirá atingir os resultados desejados pela empresa. Quem ainda não gerenciou um profissional super motivado e comprometido, que ainda não estava capacitado 100% para a função? Dá muito trabalho, não é mesmo? Paciência é fundamental, nesse caso e vale muito a pena investir nesse profissional.Dois principais objetivos de um LIDER para com o subordinado: Capacitação (desenvolvimento) e Motivação.

Importante e oportuno ressaltar que num processo de seleção interna os 3 C´s são visíveis e são constatados em forma de evidências, enquanto que num processo de seleção externa, a avaliação dos 3 C´s é um processo baseado em percepções sem fatos e evidências; entrevistas e testes não vale a mesma coisa que as constatações observadas de um funcionário interno, dessa forma, seleção externa traz mais riscos na contratação evidentemente. Cuidado na sua empresa, porque muito gerentes conhecendo “alguns defeitos” do candidato interno, super valorizam esses defeitos e preferem contratar um candidato externo…que no final das contas desconhecem os seus defeitos e não sabe ainda da sua competência.

Como gestores, devemos fazer todo o possível em optar pela seleção interna e efetivarmos promoções do nosso pessoal; dessa forma a empresa daria um sinal claro que os líderes da empresa capacitam pessoas, acreditam no potencial e desenvolvimento das pessoas, reconhecem o desempenho delas e recompensam os seus profissionais de forma justa.
Os empregados estão valendo mais

Fonte: Revista Época
Marcoa Coronato e Carlos Giffoni

O que os economistas chamam de “aquecimento da economia” tem, para quem ganha salário, significados bem práticos: mais vagas, mais facilidades para trocar de emprego, conseguir aumento e negociar aumentos maiores. Desde 2005 os brasileiros não achavam tão fácil trocar de emprego, segundo uma sondagem mensal da Fundação Getulio Vargas, e os salários de contratação subiram rapidamente desde o ano passado, de acordo com o Ministério do Trabalho. Essa situação ajuda a explicar a nova realidade dos assalariados de classes A e B das grandes cidades do país – aferida por um levantamento da consultoria de recursos humanos Asap, feito com 779 profissionais e divulgado com exclusividade por ÉPOCA.

Esses profissionais estão mais exigentes: 41% deles só aceitam trocar de emprego por ofertas de mais de 30% de aumento de salário. “O mercado está bem aquecido, com muitas ofertas de trabalho. Com mais oportunidades, o profissional fica mais valorizado”, diz Carlos Eduardo Dias, sócio-diretor da Asap. Foi o que aconteceu com o gerente comercial Thales Baldinotti, de 33 anos. Ele mudou de emprego há três meses, depois de ficar dois anos e meio na mesma empresa do setor de cartões de pagamento, para ganhar salário um terço maior que o anterior. “Eu ganhava bem no antigo trabalho, mas sabia que podia ganhar ainda mais. Além disso, passei da condição de pessoa jurídica para a de contratado.”

Dinheiro sempre foi a principal razão para trocar de emprego. Isso transparece na pesquisa, não só nos 25% que dizem ser a remuneração o principal fator para aceitar uma oferta de trabalho, mas também nos 18% que desejam ascensão na carreira e nos 13% que ambicionam ter mais desafios (que pressupõem, claro, recompensas à altura). Isso fica ainda mais claro quando os entrevistados se lembram de suas mudanças de emprego passadas: três quartos delas envolveram aumento de salário.

O problema de prestar atenção demais no dinheiro é que ele nem sempre traz satisfação: 23% dizem já ter se arrependido de mudar de empresa. Em geral, isso ocorre porque um aumento de salário chama a atenção, e por isso mesmo pode ocultar possíveis problemas futuros – como um ambiente de trabalho ruim, a falta de oportunidades de crescimento ou uma rotina que não permita o desenvolvimento profissional.

As pessoas parecem conscientes disso. Dois terços dos entrevistados disseram que não trocariam de emprego, por maior que fosse a oferta, sem considerar outras condições, como horário, chances de ascensão e ambiente de trabalho. Baldinotti é um exemplo. Desde que mudou de emprego, ele diz já ter recebido quatro sondagens para entrevistas, mas recusou: “Agora, não saio por salário. Encontrei visibilidade na nova empresa. Quero fazer carreira”.

Faz sentido, de acordo com especialistas em carreira. Uma vez que o salário tenha atingido um nível satisfatório, outros quesitos ganham importância na avaliação profissional. “Muitas vezes, a diferença de salário entre dois empregos é mínima, e as pessoas mudam pensando em outro tipo de promoção”, diz a consultora de RH s Andrea Huggard-Caine. “A troca é boa se mostrar que o profissional está se desenvolvendo, ganhando competitividade.”

A publicitária Camila Badaró, de 27 anos, é um exemplo. Ela estava havia um ano e quatro meses num emprego. Aborreceu-se por ter passado um semestre no que descreve como funções burocráticas. “Quando surgiu uma vaga e a empresa optou por buscar um profissional de fora, vi que ali não havia espaço para eu crescer”, diz. Em fevereiro, ela conseguiu um novo trabalho, como coordenadora de uma área de publicidade on-line numa agência. O aumento de salário foi pequeno, mas ela diz que aceitaria a mudança até para ganhar menos. “Tive um avanço muito rápido no novo emprego.”

Profissionais que trocam de emprego com muita frequência ou de maneira precipitada se expõem a riscos. “A pessoa deve ter cuidado para não permitir que o currículo vire a descrição de um leilão de empregos”, afirma Karen Parodi, da consultoria de RH Career Center.

Uma das boas consequências do aquecimento do mercado de trabalho, como mostra a pesquisa da Asap, é que as mudanças de emprego hoje se dão muito mais por fatores positivos – aumento de salário e de perspectivas – do que por fatores negativos – insatisfação com a empresa ou com o chefe. Tradicionalmente, analistas consideram a relação com o chefe um dos principais motivos para uma carreira sair dos trilhos. Só 6% dos entrevistados disseram querer trocar de emprego agora por causa do chefe, e 9% por causa da empresa.

Por outro lado, um mercado aquecido parece também significar que a qualidade de vida está mais distante dos profissionais urbanos de elite. O discurso sobre equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional tem crescido muito nos últimos anos, no mundo inteiro, mas sua interferência nas decisões práticas se mostra pequena. Ao pensar em motivos futuros para mudar de trabalho, só 12% dos entrevistados colocaram “qualidade de vida” em primeiro lugar. Quando observamos o campo das escolhas reais (as mudanças efetivamente feitas no passado), a situação fica ainda mais nítida. Apenas um terço das pessoas citou essa preocupação (aqui, a pergunta permitia múltiplas respostas, ou seja, dois terços dos trabalhadores nem sequer têm qualidade de vida em seu radar).

“Esse dilema vai marcar principalmente os profissionais mais jovens, que dizem querer, ao mesmo tempo, alta qualidade de vida e rápida ascensão profissional”, diz Dias, da Asap. “Vai ser difícil ter as duas ao mesmo tempo.” Mesmo assim, a simples possibilidade de escolher entre esses dois caminhos é uma ótima notícia. Ciclos de economia aquecida não duram para sempre. Cabe a cada profissional aproveitar o atual momento da economia da melhor maneira possível.
Pense no seu funcionário como aliado para inovação

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
Andressa Trindade

Ser empreendedor significa inovar sempre. Não só no começo, quando as ideias para um novo negócio surgem com força total, mas a todo momento e procedimento da empresa. Segundo estatísticas da Confederação Nacional de Indústria (CNI), apenas um terço das empresas nacionais utiliza algum tipo de prática inovadora em sua gestão. Dados da pesquisa Global Entrepeneurship Monitor de 2009 relevam que 83,5% dos empreendedores iniciantes não pensam em inovar, enquanto apenas 11% deles consideram oferecer algum tipo de novidade ao mercado.

Talvez por imaginar que “inovar” seja algo muito técnico, caro e trabalhoso , o empreendedor esteja entre os 83,5% que não pensam em inovação.

A revista Inc. pensou em oito maneiras e cases diferentes para incentivar inovação dentro do seu negócio. E melhor ainda. Fazendo uso de aliados que você já tem lá dentro: os trabalhadores contratados.

1. Permita que todos possam ser designers
Diante de uma situação de bloqueio criativo coletivo, a empresa de acessórios para pets, West Paw Design, propôs a realização de um concurso entre todos os funcionários da empresa. Eles foram incentivados a dedicar uma tarde inteira para concepção e produção de protótipos de novos produtos. Assim foi criado um novo setor na empresa, dedicado ao desenvolvimento de produtos.

2. Deixe tempo livre para pensar
A empresa Bright House revelou à Inc que, para permitir o crucial “tempo de reflexão”, além de férias que beiram cinco semanas, os funcionários da equipe têm direito a cinco days off para visitar locais propícios à concentração e imaginação - para os neurônios respirarem.

3. Encorajar riscos
A mesma empresa criou um dia inteiramente dedicado a arriscar: todos os empregados são encorajados a fazer alguma coisa que consideram nova e desafiadora. Pode ser um simplesmente uma apresentação para uma plateia grande , para quem é mais reservado ou tímido, ou até a prática de algum esporte radical. Para o CEO da empresa, Joey Reiman, isso é chamado de “possibilitarismo”, ou seja, tudo é possível.

4. Novos softwares para compartilhar novas ideias
Percebendo a timidez que predominava entre os funcionários na hora de expor ideias, a empresa de sistemas solares El Cajon, da Califórnia, decidiu começar a usar uma ferramenta de compartilhamento on-line, semelhante a um fórum.

5. Concursos para buscra novos talentos
Em 2007 a empresa La Jolla percebeu a falta de profissionais estilistas qualificados e especializados em moda surf. Por isso criou um concurso para adolescentes que têm afinidade com o tema e promove todos os meses de setembro um desfile em que jurados e audiência escolhem o canditado preferido. O sortudo que prova ser criativo e inovador ganha um estágio na empresa, bolsa de estudos de US$ 4 mil e menção na revista Teen Vogue.

6. Compensar ideias que valem muito
Quando um estudante sugeriu a seu chefe, Joel Spolsky, colunista da revista Inc., que anúncios de empregos fossem divulgados no blog da empresa, ninguém esperava que a ideia realmente seria bem sucedida - ainda assim mais de um milhão de usuários acessaram a página. Spolsky ofereceu ao funcionário uma parte dos lucros gerados com a ação, além de efetivá-lo no quadro fixo da Fog Creek.

7. Novo projeto exige novo time
A InnovationLabs, empresa da Califórnia, tem apenas quatro diretores como funcionários fixos – isso porque, a cada novo projeto, um novo time é reunido para executá-lo. Diversos tipos de profissionais, como professores de administração, webmasters, cientistas, entre outros, são contratados e têm a liberdade para trabalhar da maneira que quiserem - a empresa é contra “dizer o que fazer”.

8. Reservar 10% da equipe para inovação
Para o fundador da empresa Intuit, Scott Cook, a chave para encorajar inovação é permirtir que o funcionário seja o mais criativo possível. Por isso ele incentiva que os gerentes, administradores e supervisores reservem cerca de 10% dos empregados para inovação e novas ideias.
5 dicas para tirar proveito do LinkedIn
Essa rede tem se tornado uma ferramenta indispensável para profissionais e headhunters

Por Mariana Osório, MBA AmericaEconomia
http://www.administradores.com.br/informe-se/tecnologia/5-dicas-para-tirar-proveito-do-linkedin/40251/

Empresas não podem mais resistir às redes sociais, dizem executivos
Redes sociais são para complemento no processo de seleção
Compra de smartphones para acesso a redes sociais estçao facilitadas

Que as redes sociais fazem parte da estratégia de quase todas as ações de marketing não é mais nenhuma novidade. Porém, o LinkedIn, criado em 2002 especialmente para os profissionais, é uma ferramenta da qual se fala menos, embora, por suas características, seja muito válido conhecê-la.



Desenvolvido para que os usuários exponham no mundo virtual suas habilidades e experiências, o LinkedIn já atinge 80 milhões de pessoas no mundo e permite a criação de uma extensa rede de contatos, fomentando o networking.



Para Ximena Rodriguez, gerente da empresa de headhunting SommerGroup, no Chile, o LinkedIn é uma verdadeira vitrine para os profissionais, onde eles podem colocar seus currículos à disposição do mercado. Além disso, a gerente vê a rede social como uma grande oportunidade para os headhunters. "Você sempre pode encontrar alguém com o perfil ideal para um determinado trabalho", afirma. Ela aponta ainda que os profissionais podem também receber ofertas que não estão procurando, até mesmo do exterior.



Mas o LinkedIn também é uma boa plataforma para trocar informações e conversar sobre questões de interesse particular. "As pessoas podem contatar pessoas com quem normalmente não conversariam, principalmente no sentido de conseguir e oferecer conhecimento", afirma Miguel Fernández, engenheiro de telecomunicações e professor da companhia espanhola Mondragon Unibertsitatea.



Linkedin
Ilustração: Felipe Spencer





Para aproveitar ao máximo o Linkedin confira alguns conselhos dos especialistas:



1. Atualize o seu perfil e coloque uma foto



"A primeira recomendação é a constante atualização de suas informações. Assim, os interessados em seu perfil terão mais informações sobre o que você faz e como trabalha. E, claro, verifique bem o conteúdo do seu currículo on-line", recomenda Juan Lozano, diretor executivo da agência mexicana Direct Mail Online.



Para o consultor de marketing virtual, Carlos Cabrera, do Peru, a situação atual – definida no cabeçalho do perfil – é extremamente importante. "Tente ser específico, mas mostrando suas habilidades em duas linhas. Essa será a primeira impressão para os visitantes do seu perfil", adverte.



Já o professor Miguel Fernández destaca que a foto é imprescindível. "Um perfil sem foto não é interessante para ninguém", garante. Prestem atenção no fato de que o LinkedIn não é o mesmo como o Twitter ou Facebook. "Tenha em mente que é um perfil profissional. Assim, obviamente, você não vai poder fazer upload de uma foto que faz você parecer engraçado ou sexy (mesmo que você seja), deve parecer profissional", acrescenta Cabral.



2. Não descuide do resumo



"Em muitos perfis não há resumo, apesar de ser importante, já que aqueles são os dois parágrafos onde você resume em que é bom. Isso pode fazer a diferença entre contratar, ou não, você ou sua empresa", diz Fernández.



Com o aplicativo Google Presentation, é possível gravar um breve vídeo e adicioná-lo a um perfil. "Tem efeito", garante Fernández.



3. Desenvolver bons e verdadeiros contatos



"Se você não tiver contatos, sua visibilidade no Linkedin será limitada", explica Fernández. Para adicionar pessoas desconhecidas, é sempre necessário fazer uma justificativa. Deve haver sempre alguma explicação, mesmo que seja o simples interesse no trabalho da outra pessoa. Personalizar o endereço do perfil público e adicioná-lo a sua assinatura de e-mail próprio é um bom truque para ganhar contatos. "Assim, você tem mais possibilidades de agregar novos contatos quando trocar e-mails com outras pessoas", diz Fernández.



"Esta é uma rede profissional, não de amigos e hobbies", afirma Juan Carlos Barahona, professor de administração em inovação e tecnologia no INCAE Business School, que sugere, ainda, nunca aceitar, como contato, pessoas desconhecidas."Busque qualidade nos contatos, mais que quantidade, pois o valor desta rede está no fato de que é através de referências de outras pessoas que são feitos os contatos", diz Baker. Segundo explica o acadêmico, a evidência mostra que as recomendações dos "amigos dos amigos" são as que mais facilitam as contratações.



O consultor Carlos Cabrera adverte que os contatos devem ser cultivados, ou seja, as relações devem ter um valor por si, que se mantenha no tempo. "Caso contrário, você será apenas um colecionador de conexões", ressalta. "A ideia é olhar o LinkedIn como sua sala de reuniões, em oposição às suas relações no Facebook ou Twitter, que são conversas de cafeteria", diz Cabrera.



4. Participar dos fóruns



É importante ter atividade no LinkedIn, para despertar a curiosidade das pessoas que estão lá, pois não se pode esquecer que quando se ingressa na rede, quase sempre, é por algo bastante específico. Deste modo, pode-se buscar grupos por temática, que têm debates e notícias setoriais, onde é possível adquirir novos conhecimentos e demonstrar competências.



"A outra particularidade dos grupos é que eles permitem o acesso aos perfis de todos os membros, sejam ou não contatos seus", ressalta Fernández. Na prática, isso é acessar a base de dados de currículos em temas especializados e ainda aproveitar e deixar o próprio.



5. Recomendar



Levando em conta que, segundo Ximena Rodríguez, "as companhias de headhunting sempre vão requerer recomendações do empregador anterior", é positivo ter grande quantidade de recomendações por parte da rede. "Pede aos amigos, colegas de trabalho que te recomendem. Assim você terá maior qualificação no LinkedIn", afirma Lozano. E preste atenção que também é bom recomendar, pois esse ato confere autoridade e legitimidade.





Mariana Osório – MBA AméricaEconomia
Quatro dicas de Gary Hamel para competir pelo futuro
Depois de fazer uma excepcional leitura do atual competitivo, Gary Hamel sugere os quatro comportamentos fundamentais das empresas do futuro. Veja como um dos maiores pensadores da administração espera que você se prepare!

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/quatro-dicas-de-gary-hamel-para-competir-pelo-futuro/49977/

No texto anterior vimos os obstáculos que as empresas enfrentarão no cenário competitivo nos próximos dez anos, segundo as palavras de Gary Hamel na HSM ExpoManagement 2010. Conheceremos agora suas dicas para que as companhias possam fazer frente a tais desafios - ou oportunidades?



1. SEJA OUSADO, TENHA AMBIÇÕES ELEVADAS


Se você não mirar alto, não vai acertar alto. Levantar a barra significa estabelecer objetivos arrojados que lhe puxem sempre para cima, mantendo ambições elevadas. Sem descambar para a megalomania, é preciso lembrar que grandes objetivos nem sempre resultam em grandes avanços, mas pequenos objetivos nunca resultam.



A GE, por exemplo, ainda no tempo de Thomas Edison, focando na sua eficácia, articulou o primeiro departamento de Pesquisa & Desenvolvimento em escala industrial, estabelecendo diretrizes que seriam padrão no mundo corporativo por muito tempo - e responsáveis por diversas inovações que permanecem em nossas casas até hoje.



Pelúcia
Ambições elevadas, sempre!

Resultados excepcionais, no entanto, não são atingindos percorrendo os mesmos caminhos de sempre. Daí o próximo item.



2. QUESTIONE OS DOGMAS


Desde o texto anterior Hamel já dizia que as condições nas quais as empresas competem mudam em ritmo acelerado. É preciso, então, reinventar-se repetidae rapidamente. Inovar, buscar novas formas de alcançar objetivos - aliás, objetivos mais ambiciosos, certo? Deve-se, assim, romper com o passado e abraçar o futuro, por mais estranho que ele possa parecer.



A Gore1, por exemplo, aboliu as estruturas hierárquicas dentro da companhia, ficando apenas com alguns líderes e a figura do CEO. Segundo sua filosofia, não adianta apontar um líder que as pessoas não aceitem seguir. E isso acontece, de fato, porque lá ninguém é obrigado a seguir uma ordem. Mas como os líderes são escohidos, então? Ora, se alguém convoca uma reunião - à qual ninguém é obrigado a ir - e ela tem quórum, então essa pessoa provavelmente tem potencial para liderar.



3. ENCONTRE AS FRONTEIRAS


Como começa a maioria das pesquisas de mercado que uma empresa faz quando quer lançar um produto, ou mudar um que já tenha. Antes que você responda, repito a advertência de Hamel: não faça benchmark! Nunca vi ninguém começar um estudo de concorrentes dizendo: 'vamos ver o que eles fazem para fazer exatamente o oposto".



Seus concorrentes dificilmente lhe apontarão uma direção - especialmente se você está preparando o lançamento de algo inédito, num mercado inexistente. Só quem pode fazer isso são os seus clientes.



São os "clientes", aliás, que constroem toda a hierarquia da Web. As interações dos usuários é que determinam o que é melhor ou pior, o que sobe e o que desce. Outros mercados também funcionam assim e as empresas precisam começar a entender esta linguagem.



Na HCL2, por exemplo, todos os funcionários avaliam seus gestores, os gestores dos seus gestores e assim por diante. E todos os gestores são responsáveis pela satisfação de seus subordinados. Qualquer descontentamento é veiculado num canal de comunicação público e deve ser resolvido em até 24 horas - ou será escalado. Nenhum cargo representa, portanto, imunidade na busca pela integração perfeita entre os colaboradores. Só uma empresa que conhece seus limites e suas fronteiras pode se dar ao luxo de ignorá-los.



4. EXPERIMENTE


Quando tentamos fazer coisas novas - ou antigas, mas de uma maneira diferente -, nós saímos da nossa zona de conforto e passamos a navegar por águas desconhecidas. Esta mudança dispara os sistemas de medo do cérebro, que podem impedir a pessoa de agir.



Bungie jump
Tá com medo? Fica em casa...

Em O Iconoclasta, o neurologista americano Gregory Berns explica que as pessoas que fazem o que os outros diziam que não poderia ser feito - os iconoclastas - sabem lidar melhor com seus medos e, por isso, não têm medo de experimentar. Ou às vezes não têm escolha mesmo.



A DuPont foi a pioneira em se departamentalizar, ou seja, dividir suas operações em várias unidades de negócio - e foi seguida depois pela GE - focando na eficácia de cada business unit.



A Best Buy - gigante americana no varejo de eletrônicos - aposta na sabedoria coletiva de seus funcionários para elaborar suas previsões de venda. O inovador processo, descrito por James Surowiecki em A sabedoria das multidões, conseguiu levar a taxa de acerto do forecast de 93% para 99,9%!



Recentemente a tradicional IBM também deixou alguns dogmas do passado para trás e, num movimento inédito, submeteu seu planejamento estratégico à avaliação pública. Sua ousada iniciativa rendeu nada menos do que 300.000 comentários, naquilo que se convencionou chamar de crowd strategy.



Já no Google, inovador por natureza, não existe mais a gerência média: cada gerente sênior tem até 60 reportes diretos (eles dizem que num grupo com mais do que isso, as pessoas perdem a sua identidade).



* * * * * * * * * *


Mais do que uma característica marcante da cultura corporativa, a inovação passa a ser uma necessidade competitiva. Pois quando você encontra problemas sem precedentes, você precisa de soluções sem precedentes. E são estas inovações que haverão de reinventar a Tecnologia da Administração na próxima década. Uma década que deixará para trás palavras como valor, qualidade, crescimento, liderança, diferenciação, excelência e, possivelmente, adotará prazer, beleza, verdade, honra, sabedoria, justiça. Pois não há como inspirar pessoas se você se baseia em princípios pobres.



E deixo agora para o fim a pergunta que Gary Hamel fez logo no início de sua palestra: se você fosse um CEO iniciante e precisasse criar a sua empresa do zero, como ela seria? O que seria diferente do lugar onde você trabalha hoje?

____________________



1. Empresa química que fornece tecidos de alta tecnologia para Nike e Timberland.



2. A maior empresa de TI da Índia

____________________



VISITE O MEU BLOG: Não posso evitar...
10 habilidades imprescindíveis para qualquer profissional
*Leila Navarro

Todos querem trabalhar numa excelente corporação. Todos querem estar nas "Melhores Empresas Para Se Trabalhar". O que nem todos captam é que quem faz esta ou aquela empresa ser uma organização bem quista por todos são as pessoas. São os funcionários, os capitais humanos, que fazem com que uma empresa cresça e se multiplique em seu nicho mercadológico. Logo, o que faz uma empresa ser melhor para se trabalhar é a própria pessoa que nela atua.

Várias pessoas têm conversado comigo, seja após minhas palestras, seja quando me contratam para ministrá-las, e me perguntam quais habilidades esses profissionais devem ter para fazer de qualquer organização uma empresa melhor. Como estou sempre observando o ambiente onde me encontro para identificar tendências e analisar como é o comportamento das pessoas, pude perceber quais são as necessidades das organizações e quais são os profissionais que estão um passo a frente dos demais.

Procurei sintetizar o que observei para poder compartilhar com você um pouco dessas habilidades que, creio, são imprescindíveis. Noto que essas habilidades fazem parte das pessoas que possuem um perfil empreendedor. Nas minhas palestras, costumo dizer que, se eu fizesse parte dos Recursos Humanos de uma empresa, somente contrataria aquela pessoa que tivesse brilho nos olhos, uma "cara de orgasmo", ou seja, que fosse cheia de vitalidade, de energia, que não visse a hora de “arregaçar” as mangas e começar a fazer aquilo que ela tem de melhor, porque tem consciência do que pode agregar e o que pode fazer de diferente em seu ambiente profissional.

Além desse brilho único no olhar e da consciência da relevância que ela tem no que faz, eu destaco ainda outras habilidades:

1)Flexibilidade. É a atitude para lidar com os imprevistos e contornar os momentos de crise. Para isso, tem que se “treinar” a improvisação. Mas como? Há alguns pontos que ajudam esse treinamento: reduzir o tempo que se emprega planejando uma tarefa; sempre que puder, troque um trabalho que exige minuciosidade e morosidade por ações; trabalhe com equipes que contenham uma diversidade de pessoas, que vai te ajudar a aceitar que não existem verdades absolutas; crie o costume de pedir a opinião para toda sua equipe e observe os vários pontos-de-vista para resolver um determinado problema; marque num papel os motivos que o levaram a determinar certa decisão e se você os mantém ou não quando a situação muda de rumo.

2)Autoconfiança e Autoconhecimento. Essas habilidades são importantes para você assumir riscos e ter segurança, são ótimas para o espírito empresarial, visando ser um líder e empreendedor. Para isso, saia da sua zona de conforto e comece a ter uma visão mais ampla de até onde você pode chegar; marque num papel seus objetivos, circule os que já alcançou e sempre determine novos; fuja das pessoas muito protetoras e de superiores que não delegam tarefas, limitando sua capacidade; para melhorar seu autoconhecimento, tente enxergar como as pessoas ao seu redor o vêem ou procure um especialista no assunto, como um terapeuta, para melhorar suas capacidades pessoais.

3)Iniciativa. Serve para tornar as ideias boas em prática. É agir com velocidade e inovação. Para potencializar essa habilidade: ofereça ajuda para resolver situações difíceis e imprevisíveis; se tem tendência a evitar os riscos, passe a considerar os erros cometidos no passado como novas oportunidades para aprender; desenvolva atividades que estão coligadas à iniciativa como delegar tarefas, análise de custo-benefício; clarifique suas prioridades para colocá-las em prática.

4)Competitividade. Ter metas claras, não deter-se em chegar ao objetivo comum. Preocupar-se em realizar um excelente trabalho, ir além dos objetivos determinados por seus superiores, ter tendência a inovar e desfrutar coisas que antes não conseguia. Todos esses fatores referem-se a uma competitividade sadia, um passo para o sucesso. Esta habilidade está intimamente ligada às suas emoções e motivações pessoais. Questionar sobre seus objetivos e metas, sobre aquilo que realmente gosta de fazer e evitar rotinas de trabalho, sempre inovando, é um modo de potencializar essa habilidade.

5)Visão no cliente. Descobrir os desejos ocultos do outro, investir tempo sobre as necessidades das outras pessoas e clientes, enfim, detectar aquilo que satisfaz o cliente. Para potencializar essa habilidade: controle suas emoções e tenha flexibilidade para relacionar-se com os diversos tipos de pessoas; quando tem que lidar com clientes que não são muito claros naquilo que desejam, aprenda a questioná-los, para detectar sua real necessidade e desejos; tente manter-se sempre disponível para o cliente; seja simpático; desenvolva um histórico de pedidos de todos os seus clientes, para que quando eles entrarem em contato, você possa otimizar a comunicação.

6)Compreensão interpessoal e empatia. Ter sensibilidade para lidar com todos, satisfazer aos demais, tornar-se o líder do grupo graças à sua empatia. Esta é a habilidade-chave, principalmente para aqueles que lidam diretamente com o atendimento ao cliente e profissionais na área de prestação de serviços, pois cabe a esses profissionais identificar com empatia aquilo que seus clientes realmente necessitam. Na verdade, a empatia se desenvolve com a prática, primeiro conscientemente (tomando notas do que o outro diz, escutando dúvidas e necessidades), e depois convertendo isso num hábito diário.

7)Capacidade de liderança. É a capacidade natural dos outros seguirem a você. Se você tem facilidade em motivar seus colegas de trabalho e eles sempre pedem a sua opinião para tomar decisões importantes, você já tem essa capacidade dentro de si. Fazer com que os superiores também te sigam é uma boa proposta. Para pontecializar ainda mais essa capacidade, dedique uma parte do seu tempo para escutar os demais da equipe, conhecer os problemas pelos quais estão passando e deixar claro que eles podem confiar em você para alcançarem suas metas; tente ganhar o respeito dos demais por meio de suas atitudes, trabalhando com coerência e dando sempre o bom exemplo.

8)Persuasão. Influenciar e persuadir os demais para alcançar os objetivos propostos é uma habilidade muito poderosa. Alguns têm um inexplicável magnetismo com os outros membros da equipe para que eles dêem o melhor de si. Mas, para conseguir ganhar mais capacidade de persuasão, há algumas dicas: melhore sua capacidade de comunicação e a maneira de por no papel o planejamento das metas; seja coerente em tudo o que diz ou faz, pois é a segurança de sua credibilidade e, assim, poderá fazer com que os outros te sigam. Apenas não confunda essa poderosa habilidade de persuadir com a de manipular as pessoas, pois nesse caso essa capacidade deixa de trazer benefícios profissionais para você.

9)Trabalho em Equipe. Se sentir bem em estar colaborando com todas as pessoas, em que elas também lhe digam o que deve fazer; escutar e respeitar as opiniões alheias diversas das suas; preferir trabalhar em conjunto para alcançar um objetivo comum a trabalhar sozinho para almejar por metas individuais. Essas são atitudes daqueles que possuem essa brilhante capacidade de trabalhar em equipe. Aprender a aceitar críticas; aprender a delegar tarefas; pedir opiniões para os demais e eliminar as barreiras formais em situações rotineiras são formas de você potencializar mais essa habilidade.

10)Visão do Negócio. Para aqueles que se preocupam em estar sempre atualizados; têm a própria opinião sobre em qual lugar está sua organização e para onde ela irá caminhar e é capaz de prever as consequências das suas decisões antes que elas virem um problema. Essas são as características de quem já possui essa habilidade, de aguçar seu faro para um todo. Para pontecializar ou começar a treiná-la: desenvolva seu lado e sua curiosidade intelectual, acostumando-se a ler livros, revistas e jornais periódicos; dedique uma parte do seu tempo para planejar, analisar e estabelecer prioridades na sua área de atuação; para prever possíveis consequências no futuro, passe a analisar a realidade do mercado em longo prazo, contrastando dados do passado com dados do presente.

*Leila Navarro é coach, escritora e palestrante há mais de 10 anos, tendo consolidado, neste tempo, um forte nome no Brasil e no exterior. Ao abordar temas Comportamentais, de Liderança, Gestão de Pessoas, Vendas e Empreendedorismo, já teve suas palestras assistidas por mais de um milhão de pessoas e hoje integra o ranking dos 20 maiores palestrantes do Brasil, segundo a Revista Veja. Além disso, já ganhou por duas vezes o Prêmio dos 100 Melhores Fornecedores de RH – Categoria Palestrante do Ano (2005 e 2009).
Para saber mais sobre Leila Navarro, acesse:
www.leilanavarro.com.br


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 410ª Edição
O que eu aprendi com a idade...
*Reginah Araújo

Esta semana me olhei no espelho detalhadamente...
Como há muitos anos não fazia.
Percebi rugas que não existiam no ano passado, engordei também e tenho muitas celulites e mais cabelos brancos.
Mas nem tudo estava perdido.
Percebi algumas coisas que valeram a pena quando a idade chega.

Hoje já não quero mais ter razão o tempo todo...
Decidi ser feliz a estar sempre certa.

Hoje já não procuro somente melhorar minha condição financeira.
Procuro trabalhos que tenham conexão com minha missão de vida.

Hoje não tento modelar as pessoas acreditando que tenham de ser como eu.
Entendi que o certo e errado depende do ponto de vista.

Hoje não deixo mais o mau humor tomar conta dos meus dias.
Procuro rir mais e tirar proveito dos momentos difíceis.

Hoje não tomo nenhuma decisão por impulso. Costumava vomitar tudo sem pensar nas conseqüências.
Espero muito tempo antes de dizer ou fazer algo.
Sentir-Pensar-Agir (somente nesta ordem).

Hoje já não sofro mais quando as coisas não acontecem como eu esperava. Demorei anos para entender uma frase do livro As sete leis espirituais do sucesso!
Agora vivo a filosofia intensamente.
“A Incerteza é o melhor caminho para a liberdade.”

Hoje prefiro mais qualidade de amigos à quantidade deles.
Escolhi dividir meus momentos de intimidade somente com pessoas que possam agregar algum valor e me deixar feliz!

Hoje já não procuro ser tão perfeita, sei que erro e acerto sem tantas cobranças. Antes sofria quando percebi que as pessoas não me amavam.
Entendi que algumas pessoas, independente do quanto eu as amar, não irão gostar de mim.

Hoje decidi que não me cabe julgar nem mudar ninguém.
Percebo que não tenho mais motivo para perdoar nada nem ninguém. Cada um faz o melhor que pode diante do que aprendeu ou irá aprender.

Hoje percebo que renuncio às coisas que me eram muito importantes com uma facilidade muito grande.
É importante às vezes recuar para depois avançar.
Nem tudo deve ser AGORA! Posso deixar algumas coisas e acontecimentos para depois.

Hoje já não digo o tempo todo a meus filhos o que eles deveriam fazer.
Deixo-os errar mais, mesmo com alguns danos que me deixam um pouco triste.

Hoje entendo que não preciso nem sou mais...
UM TRATOR!
Procuro ser um calhambeque mais lento e mais velho, mas que seja admirado por mim.

Hoje entendo que não sou e nem quero ser perfeita, que posso acertar errar e voltar a acertar.

Hoje já não quero mais Viver o Ontem, nem o amanhã.
Vivo o hoje com a maior intensidade que puder.
O Presente é o meu maior presente!

*Para saber mais sobre Reginah Araújo, acesse:
Site Reginah Araújo


Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 410ª Edição