segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

"Isto é pra ontem!": urgência pode impactar rendimento de profissionais
"Líderes e gestores precisam dar o valor real à palavra urgência"; para especialista, tarefas simples são tratadas como urgentes

Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney

Os profissionais estão cada vez mais habituados a terem de realizar tarefas que necessitam de máxima urgência. Contudo, segundo alertam especialistas, o costume de líderes e gestores de pedirem tudo “para ontem” pode impactar o rendimento dos colaboradores.


De acordo com a consultora em RH (Recursos Humanos) do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Juliana Saldanha, as tarefas urgentes sempre irão existir, entretanto é necessário que elas não sejam banalizadas. “Líderes e gestores precisam dar o valor real à palavra urgência (…) Muitas vezes, solicitações simples são tratadas como urgentes”, diz ela.


Impactos


Ainda segundo Juliana, a questão da urgência nas corporações é algo novo, que surgiu em consequência do desenvolvimento da tecnologia da informação, que traz tudo em tempo real, obrigando as pessoas a fazerem muita coisa em pouco tempo. Aliado a isso, explica ela, está a falta de planejamento e de estratégia de profissionais e organizações.


“Existe uma grande pressão por metas, mas falta estratégia”, ressalta. Desta forma, os profissionais podem apresentar queda no rendimento, por conta, sobretudo, da falta de foco.


A gerente de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Melina Graf, concorda e diz ainda que os profissionais podem perder qualidade nos resultados, além de poderem apresentar problemas de saúde por não conseguirem estabelecer uma rotina. “O profissional passa a não ter prioridades e não consegue estabelecer uma rotina, o que acaba diminuindo a performance”, ressalta Melina.


O que fazer?


Para tentar reverter a situação, a gerente de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos aconselha que os profissionais chamem o líder para uma conversa para estabelecer o que é prioridade e conseguir organizar suas tarefas.



Em contrapartida, diz ela, os líderes devem observar se os profissionais não estão sobrecarregados e reavaliar as atribuições de seus colaboradores.



No mais, segundo o especialista em gerenciamento do tempo e produtividade pessoal e empresarial, Christian Barbosa, para não ficarem sujeitos às urgências, os profissionais podem tomar as seguintes atitudes:

* Mostre planejamento sempre, pois quanto mais perdido estiver, mais sujeito às urgências estará;

* Se a urgência é gerada por falhas de comunicação, comece a redigir e-mails de maneira mais estruturada, com uma seção de próximos passos destacada;

* Quando a urgência é gerada pela ausência ou falhas de processos, envie um e-mail ao gerente pontuando o problema e liste as últimas ocorrências da urgência;

* Faça um relatório mensal com uma coluna para as demandas urgentes e as importantes que lhe forem solicitadas e exponha os dados para o seu superior, apontando sugestões de melhoras para o próximo mês. A medida, diz Barbosa, mostra profissionalismo e preocupação em um trabalho sério para ambos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tenha uma Estratégia Antes de Agir

O mercado está cada vez mais concorrido, já que as empresas vêm investindo na qualificação dos profissionais, em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia para empregar os recursos em busca de melhores resultados. Além disso, por conta das oscilações econômicas que acabam por influenciar a realização de planos e cumprimento de metas, concluímos que o mundo dos negócios está instável. Por essas razões, torna-se imprescindível encontrar alternativas estratégicas para alcançar soluções satisfatórias e viáveis, que tragam resultados a curto, médio e longo prazo. Mas de que forma trabalhar para conseguir esses objetivos? Será que a busca por informações estratégicas e seu processamento de forma inteligente pode ser uma boa saída?

Uma ferramenta de gestão empresarial bastante utilizada é a Análise SWOT, que consiste no estudo do cenário externo e da realidade interna de uma organização. Esse tipo de medida é de fundamental importância para se iniciar um projeto importante e, principalmente, para criar ações estratégicas em momentos de incerteza, porque nos permite conhecer os fatores favoráveis e desfavoráveis que o mercado apresenta, além de situar a organização dentro do seu real contexto. É preciso tomar decisões com qualidade e colocar em prática as boas idéias, no entanto, tudo deve ser feito com cautela e com a estratégia adequada. Falo isso porque é muito comum encontrarmos casos de empresas com produtos e serviços inovadores, mas que acabam pecando nas estratégias de atuação frente ao mercado em que atuam.

O termo SWOT é uma sigla em inglês, que representa um acrônimo de Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune sobre as 500 maiores corporações.

A Análise SWOT é um sistema simples que tem por objetivo verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A análise se divide em Ambiente Interno, composto pelos itens Forças e Fraquezas; e Externo, relacionado às Oportunidades e Ameaças. A parir dessa divisão é possível estabelecer aquilo que é de responsabilidade da empresa, e o que é uma antecipação do futuro, ou seja, o que se pode traçar a respeito de possibilidades positivas ou negativas do macro ambiente econômico.

Depois de fazer o levantamento de dados é chegada a hora de cruzar as informações, para que, dessa maneira, seja possível encontrar alternativas para a sua operação de negócios. Combinando fatores externos e internos você terá a chance de saber como suas forças podem servir como impulso para aproveitar as oportunidades já existentes no mercado, ou, ainda, saber como deve se reposicionar em relação às fraquezas para não sofrer as conseqüências das ameaças encontradas.
Há mais de três mil anos, Sun Tzu, considerado um dos maiores estrategistas militares de todos os tempos e autor do livro “A Arte da Guerra” já dizia: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”.

Essa ferramenta pode ajudar você na avaliação de empresas, projetos, produtos, serviços e equipes. Para isso, faça as seguintes perguntas para cada item:

Pontos Fortes:

* O que você, sua empresa e equipe fazem bem?
* Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?
* Quais os seus diferenciais?
* O que a concorrência,a equipe,os clientes e os fornecedores acham que você faz bem?

Pontos Fracos:

* No que você precisa ficar atento?
* O que precisa melhorar?
* Onde deve se blindar?
* Onde possui menos recursos que os demais?
* Quais são suas fraquezas identificadas pelos outros?

Ameaças:

* Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar?
* Qual o ponto forte do seu concorrente que pode ser uma ameaça para você?
* Quais as estratégias e diferenciais dos seus concorrentes?

Oportunidades:

* Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?
* O que seu cliente deseja e precisa que pode servir como oportunidade de negócio?
* Como agregar valor ao seu produto e ao seu serviço?
* Que tendências você pode aproveitar ao seu favor?

Após responder essas perguntas, crie planos de ações estratégicos e alcance melhores resultados.

O Paradigma Do Planejamento Estratégico

Autor: Paulo Ancona

Planejar não é adivinhar e sim construir uma ponte segura ente o presente e o futuro.


Se essa é uma das mais simples e práticas definições de planejamento, porque será que tantas empresas têm verdadeira repulsa a esta prática.?



Muitas são as razões alegadas, como conclusões de que “no Brasil é impossível se planejar alguma coisa, pelas constantes mudanças de cenários”, ou que “ o tempo que gastaria planejando prefiro já sair implantando algo novo”.


Esta visão parte, sem dúvida, de premissas bastante erradas, que consideram o planejamento como uma sofisticação desnecessária e um luxo que pouco podem ter. Visão semelhante é muito comum de ser encontrada quando se fala em implantar um sistema de qualidade.



O erro fundamental das empresas que pensam desta forma, é verem o planejamento como algo que deva ser feito como “a mais”, sem saber que na verdade, o ato de planejar deve fazer parte da rotina da empresa, em todos os seus aspectos. É simples: como uma empresa pode saber se está na direção certa se ela não sabe onde quer chegar ? Como alguém pensaria em escalar uma montanha, sem planejar as paradas, a alimentação que deve ser levada, a roupa adequada e tantos outros aspectos para a caminhada?



A vida de uma empresa é uma caminhada contínua e é preciso saber quais são as possíveis dificuldades a serem encontradas pelo caminho, para poder se planejar como passar por elas. Essa história de que “na hora eu vejo e dou um jeito”, realmente não cabe mais no mundo e no mercado de hoje, qualquer que seja a atividade empresarial.



Desde o início uma empresa deve ser planejada: qual o seu negócio de fato, para que tipo de clientes, como espera expandir suas atividades, qual o conceito que quer passar aos clientes e através dele ser reconhecido como uma marca de valor?. Pode parecer incrível, mas é muito comum se encontrarem empresas e empresários que não sabem ao certo qual o seu negócio de fato. Com isso erram todos os passos seguintes.


Um princípio do planejamento estratégico diz que se “ alguém na sua empresa demora mais de um minuto para definir claramente o negócio da empresa, é porque ele deve ser redefinido” .



Se partirmos do conhecimento do negócio, podemos ir definindo todas as etapas posteriores: missão da empresa (de que forma ela quer atender seu mercado), estratégias e táticas ( para encaminhar as definições acima), processos operacionais ( para sairmos do discurso e implantarmos na prática as ações que atenderão às definições acima ) e finalmente estrutura funcional através de pessoas com o perfil e competências adequadas para gerenciarem cada um dos processos.


Este simples exercício de definição ou revisão é capaz de orientar qualquer empresa para que ela não se perca em trabalhos e ações desnecessárias e toneladas de desperdícios de todos os tipos. Ela passa a ser uma empresa focada e orientada para seus objetivos.



Isso é suficiente? Sim para o inicio ou redirecionamento das atividades, mas não para manter a empresa aprumada dentro de um mercado competitivo.



A caminhada exige vigilância constante e existem dois grandes cenários a serem observados.


O cenário externo composto pelos concorrentes, clientes, variações econômicas e políticas, legislação, tendências de consumo e tantos outros fatores.


O cenário interno composto por desempenho e eficácia, indicadores gerenciais, motivação e comprometimento do pessoal, recursos disponíveis e qualquer outro fator que possa influir nos resultados.



Fica muito claro que são muitos os fatores que podem tirar a empresa de seus objetivos e mais claro ainda do porque que o trabalho de planejar não pode ser feito só uma vez por ano: assim como os fatores mudam a cada dia, o planejamento estratégico da empresa deve ser revisto com a mesma freqüência.


Na verdade, planejar estrategicamente é a ação mais importante que um executivo deve fazer. O planejamento e suas revisões é o próprio ato de gerenciar, no dia a dia e por isso que não se trata de algo a mais para ser feito, além da rotina.



Trata-se fundamentalmente de entender uma cultura empresarial onde o planejamento de cada ação futura deve estar alinhado e interligado com todas as decisões fundamentais, ou seja, alinhado com o negócio e suas possíveis variações, com as estratégias que devem acompanhar as mudanças de cenários, com as possibilidades de melhorias em cada processo operacional e finalmente com as pessoas.



Não existe hipótese de se trabalhar com um destes fatores e não atentar para demais. Todos só podem existir se bem alinhados e integrados e esta integração só pode ser garantida através da cultura do planejamento estratégico. Isso cria dinamismo e agilidade para a empresa e não o contrário, como muitos pensam.



Paulo Ancona Lopez é diretor da Vecchi & Ancona Consulting, empresa especializada em gestão, estratégias, redes de negócios e competências e co- autor do livro “A Nova Era do Franchising”


E-mail: paulo@vecchiancona.com.br


Site: www.vecchiancona.com.br

http://www.artigonal.com/ger-de-projetos-artigos/o-paradigma-do-planejamento-estrategico-725129.html

Perfil do Autor

Paulo Ancona Lopez é diretor da Vecchi & Ancona, consultoria

de gestão, estratégias, redes de negócio e competências.

É também co-autor do livro “A Nova Era do Franchising”

E-mail: paulo@vecchiancona.com.br

Site: www.vecchiancona.com.br

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mude o seu jeito de pensar
Cuidado com os seus pensamentos, pois eles irão determinar a sua atitude

Por Roberto Recinella

Cogito, ergo sum é uma conclusão do filósofo e matemático francês René Descartes, que significa penso, logo existo.

Ele quis dizer que o fato de pensar assegura à mente o fato da própria existência psicológica. Em outras palavras, quando ela se dá conta de que está pensando, pode ter certeza de que existe.

Então lembre-se sempre das palavras de Gandhi, "Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos porque seus valores tornam-se seus destinos".

Tenho observado que a maioria das pessoas se irrita quando algo não ocorre como planejavam ou gostariam. Às vezes isso acontece, mas a vida não precisa ser assim. Nem sempre as coisas correm como aquilo que pretendíamos, mas ficar mal humorado e tratar os outros como se eles fossem os culpados não é o correto!

Por isso se você ainda espera que algo ou alguém o salve de todos os problemas que criou em sua vida, esqueça, ninguém aparecerá para salvá-lo. O trabalho é seu, todo seu. Esse é o grande aprendizado desta era que se inicia.

Cada vez mais vejo as pessoas descarregarem nos outros aquilo que é somente culpa delas.

Isso acontece, pois nossos pensamentos têm papel fundamental na busca da qualidade de vida, diuturnamente, nosso cérebro é bombardeado por pensamentos, positivos e negativos, os quais achamos muitas vezes inofensivos. Até quando dormimos e o corpo está recuperando suas energias, continuamos pensando.

Mas o que fazer com os pensamentos negativos?Muitas pessoas não têm idéia do que fazer com eles, e assim eles permanecem na mente as assombrando. O segredo é substitui-los. Tente sempre substituir imediatamente pensamentos negativos por pensamentos positivos, como o pensamento é criativo, o que quer que acreditemos ser verdade na mente será manifestado ou criado na realidade. Lembre-se tudo começa com um simples pensamento.

Certa vez, Enrico Caruso, o grande tenor, foi assaltado pelo medo do palco. Contou que sua garganta ficou paralisada pelos espasmos causados pelo medo intenso, o qual lhe contraía os músculos da garganta. O suor começou a escorrer copiosamente pelo seu rosto. Estava envergonhado porque em poucos minutos teria de entrar em cena. No entanto, tremia de medo. E pensou: "Vão rir de mim. Não posso cantar". E, então, na presença das outras pessoas que se encontravam nos bastidores, Caruso gritou. "O Pequeno Eu quer estrangular o Grande Eu que há dentro de mim".E acrescentou para o Pequeno Eu: "Afaste-se, pois o Grande Eu quer cantar por meu intermédio", com isso afastou seu medo, estava tudo em sua mente.

Joseph Murphy em seu livro "O Poder do Subconsciente", encontrou uma maneira simples de exemplificar como funciona a mente, consciente e subconsciente. Considere-a como um jardim onde você é o jardineiro que fica plantando sementes (pensamentos) em seu subconsciente o dia inteiro. Na medida em que você semeia em seu subconsciente, terá colheitas em seu corpo, mente consciente e ambiente.

Quais são os seus pensamentos habituais? O que você está semeando em sua mente? Quem planta rosas colhe rosas, quem planta milho colhe milho, quem planta amor colhe amor, quem planta ódio colhe ódio, quem planta fracasso colhe fracasso, enfim seus pensamentos determinam sua atitude.

Aprenda a não se prender ao fatalismo, dizendo que tudo é o destino, que não adianta se esforçar. Isto é uma incompreensão das leis do pensamento. Você criou seu próprio destino pelos seus pensamentos e pelas suas ações.

O subconsciente não julga valores, mas procura a impressão que é deixada de agradável ou desagradável. Por exemplo, é mais provável repetirmos uma ação que o cérebro registrou como agradável do que repetir a que foi registrado como desagradável. É como se ficasse na nossa memória que fazer ou agir daquela forma traria um bom resultado, o que nem sempre é verdade, levando em consideração as circunstâncias.

Não estou fazendo apologia ao fato de que simplesmente o pensamento positivo irá resolver todos os seus problemas e lhe garantirá o sucesso, isso seria uma imensa irresponsabilidade. Senão bastaria deitar-se em uma rede e ter pensamentos positivos o dia inteiro que tudo se resolveria como em um passe de mágica. Isso somente acontece em filmes, na vida real, alem do pensamento temos que agir.Mexa-se. O pensamento é o ponto de partida não o de chegada.

Para você alcançar os seus objetivos é necessário ter consciência que o elemento principal é você mesmo, cultive cobranças interiores, elas são necessárias para se poder aprender mais na vida, mas não se torne refém delas. Aprenda a sentir e a valorizar as suas pequenas e grandes conquistas. Não se torne áspero somente porque as coisas não estão saindo como você deseja.Tudo tem seu tempo. Tempo de plantar, tempo de colher, cada semente tem seu tempo de maturação.

Voltaire, escritor e filósofo iluminista comparou a vida a um jogo de cartas. Os jogadores recebem um numero "x" de cartas. No entanto, uma vez com aquelas cartas em mão, somente eles é que escolhem como irão jogá-las. São eles que decidem que riscos correr e ações praticar.

Como são tantos os pensamentos que fluem em nossa mente, na maioria das vezes não nos damos conta do quanto somos invadidos por atitudes mentais destrutivas. Basta seguirmos um ínfimo pensamento negativo para desencadearmos uma série de dúvidas e frustrações! Nossos pequenos pensamentos negativos são como um vírus, que rapidamente se multiplica e cresce, contaminando assim nossas atitudes.

O pensamento é a causa e a atitude seu efeito direto. Suponha que você se proponha a fazer caminhada todos os dias nas primeiras horas da manhã.

Você, então, pode pensar como é aborrecido acordar cedo, sair da cama com sono e nas possíveis dores que a caminhada lhe proporcionará. Com este tipo de pensamento é muito provável que você nem levante da cama, enfim são auto-sabotadores. Agora, ajudaria muito pensar que durante a caminhada você poderia aproveitar para relaxar e descontrair a mente, que apesar de estar com um pouco de sono você possui muita energia física, que seus músculos vão responder bem aos treinos, que enfim terá uma oportunidade bem mais realista de chegar mais perto do seu objetivo.

Você concorda que esta maneira de pensar é bem mais eficaz do que a primeira?

Este é um exemplo do chamado pensamento positivo. A atitude mental positiva nada mais é do que enxergar o lado bom das coisas. É mudar o seu ponto de vista.

Você deve conhecer a historia do vendedor de calçados que foi enviado para a uma cidade distante e retornou justificando que não vendera nada, pois ninguém usava sapatos, já o segundo vendedor voltou eufórico com a oportunidade de vender sapatos para todo mundo naquela cidade, já que o mercado era totalmente inexplorado.

A atitude mental positiva é a maior arma que possuímos para vencer medos, cansaços, frustrações, descrenças, mentiras, etc. Ela gera atitudes positivas e atitudes positivas é tudo o que precisamos para alcançar nossas metas.

Pense nisso!
Suce$$o

Roberto Recinella
www.rrecinella.com.br
Todo o excesso é ruim, até na hora de "vestir a camisa da empresa"
Profissional muito envolvido pode prejudicar a vida pessoal e perder oportunidades. Contudo, é preciso avaliar as razões desse excesso

Por Camila F. de Mendonça , InfoMoney

Executar bem as funções, atingir as metas e até ultrapassá-las são sinais de envolvimento com a empresa e o trabalho. E isso é positivo. Extrapolar suas funções, ficar horas além do que precisa e esquecer da sua vida pessoal são sinais de que algo está errado. E isso é negativo.

“Vestir a camisa da empresa é uma qualidade e um ponto bem visto pelas empresas. O excesso é que é prejudicial”, ressalta a gerente de Relacionamento do Grupo Foco, Adriana Cavalcante. “Pode-se identificar quando esse limite é rompido, quando de alguma forma outras atividades do profissional são prejudicadas e quando o profissional extrapola suas atribuições”, ressalta o CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Caminhato.



Para os especialistas, quem “veste a camisa”, confia no seu trabalho e no da empresa, gosta do que faz e executa suas funções com competência. O aumento da produtividade é uma das consequências diretas desse envolvimento positivo. O excesso, dizem, está naquele profissional que não enxerga outros horizontes para além da empresa, esquece o mercado e a vida pessoal. A consequência é a falta de resultados sustentáveis.

Consequências

Dedicar-se ao trabalho e esquecer o resto não é uma postura saudável. Para Adriana, dedicar-se demais à empresa tem uma consequência direta e considerada por ela como a mais importante: o cansaço físico. Para as empresas, o principal ponto na avaliação da especialista é o fato de ela não conseguir desenvolver no profissional habilidades que poderiam contribuir mais para a organização.


Caminhato acredita que o envolvimento em excesso pode até prejudicar as metas da empresa.“Quando ele [profissional] está envolvido mais do que o necessário, ele acaba desfalcando a equipe, porque ele extrapola suas funções”, diz. Em vez de executar suas tarefas, ele passa a executar outras que não compete a ele fazer e esquece aquelas das quais ele deveria de fato cuidar.



Outra consequência direta é uma certa cegueira com relação ao que está fora da empresa. Olhar para o mercado é importante e saudável. Mas profissionais que se envolvem demais, além da conta, esquecem de olhar para fora. “Ele pode deixar passar oportunidades e se ele vislumbra uma carreira dentro de determinada empresa”, ressalta Caminhato.


Os motivos
Mas porque existem profissionais que se envolvem além da conta? A resposta não é tão simples, como explica Adriana. “ Depende muito do projeto de carreira desse profissional”, afirma. “ Não existe uma única razão”, considera. De acordo com ela, muitos profissionais conseguem e gostam dessa rotina.

E as razões que o levam a se envolver com o trabalho de maneira excessiva, muitas vezes, estão além da vida profissional. “Tem muita gente que tem problemas pessoais e decide se focar no trabalho. Isso é comum”, diz. “Também depende muito do projeto de carreira desse profissional. Nem tudo é prejudicial”.

Olhando no espelho

E como saber se o seu envolvimento é prejudicial? Um primeiro sinal é a própria avaliação de desempenho. Se o seu trabalho não estiver satisfazendo seus líderes, ainda que você esteja se esforçando além da conta, é hora de parar e pensar. “Todo profissional precisa fazer uma autoanálise periodicamente, principalmente em relação ao futuro”, comenta Caminhato.

Suas funções estão sendo executadas ou você prefere fazer aquilo que está além delas? “É aí que ele deve ver se ele está extrapolando suas funções”, acredita o CEO. Um ponto importante ressaltado pelo especialista é a diferença entre metas e funções. Não há nada de mais em querer ir além das suas metas.

Ao contrário, o mercado estimula esse comportamento a todo o momento. O erro está naqueles profissionais que acreditam que serão bem vistos, se ultrapassarem as suas funções. “O ideal é manter um padrão para cumprir suas funções”, afirma Adriana.
Tente motivar alguém
Alguém pode ter um talento escondido.

Observe as pessoas com quem você convive. Pode existir alguém com enorme capacidade e que precisa de sua ajuda para se libertar.

Ajude alguém, pois você também irá usufruir da vitória alheia. Não pense que querendo tudo para si irá levar você para algum lugar. Todas as pessoas que nós ajudamos de alguma forma tenta nos retribuir o favor.

Existem pessoas que se perdem em seus problemas pessoais e não conseguem mais sair do buraco. As vezes basta você ouvir o que essa pessoa precisa lhe dizer, ouça os problemas dos outros e com atenção. Motivar é uma questão de descobrir onde está o "erro", descobrindo esse suposto erro, você poderá libertar alguém.

Quando alguém procurar você para falar de problemas, ouça com atenção e tente de alguma forma ajudar a outra pessoa. Muitas vezes basta fazer um elogio, dá uma dica de coração ou mesmo que seja duro, as vezes é preciso mostrar a realidade. Muitos só precisam de um toque de realidade. Além de ouvir os problemas alheios e dar dicas, incentive a pessoa a seguir aos seus objetivos.

Muitos precisam voltar a ter esperança na vida, no trabalho, nos estudos e tudo que faça parte de um sonho. Quando motivamos alguém e sentimos o bom resultado, ficamos super felizes.

Posso falar sobre minha experiência em motivar meus colegas para obterem maiores resultados na Universidade. Recordo do primeiro período da Universidade, que ao conhecer os colegas, eu percebi que alí um deles com rosto triste e desanimado escondia uma grande inteligência, mas no momento essa pessoa estava dentro de suas emoções. Tentei então fazer amizade e logo conquistei a confiança, essa pessoa me falou de seus problemas e logo cheguei a conclusão do que estava acontecendo e de forma estratégica, aos poucos fui motivando a pessoa e mostrando um pouco da realidade. Essa pessoa hoje está muito motivada e mostrou para os demais a inteligência que escondia. Esta pessoa me agradece de coração. E eu me sinto feliz por motivar mais uma pessoa a lacançar seus sonhos e mostrar seu potencial.

Não seja egoísta, motive! Trabalhe motivar alguém e veja que resultados maravilhosos poderemos obter.


Dica: Mude a percepção que a pessoa tem de si própria. Sempre funciona.
A importância da qualidade das relações humanas nas organizações
Se antes era necessário motivar os profissionais, hoje é preciso ir além e buscar o comprometimento e engajamento dos mesmos


O processo de mudança que se vive hoje é ímpar em toda a história das empresas, e até mesmo da civilização, já que para sobreviverem e serem viáveis nas próximas décadas, as organizações precisam ter estratégias adequadas e flexibilidade de estrutura, principalmente quando falamos em gestão de pessoas.


Se antes era necessário motivar os profissionais, hoje é preciso ir além e buscar o comprometimento e engajamento dos mesmos. Isso faz com que as organizações despertem para a relevância da obtenção de ambientes positivos, onde os funcionários e os grupos possam encontrar condições favoráveis para trabalharem mais eficazmente e principalmente felizes.



Para chegar a esse resultado, é necessário entender qual o significado de trabalho para os que compõem as organizações. Isso ajudará a compreender também como as empresas atuais evoluem nas suas práticas de gestão de pessoas e como poderão enfrentar o contínuo desafio de manterem seus profissionais felizes.



Neste contexto, cabe às organizações modernas investirem no que muitas chamam de programas de qualidade de vida, que em sua maioria visam contribuir com um ambiente de trabalho saudável e com profissionais mais satisfeitos. Mas será que apenas isso basta?


Não basta. Hoje se faz necessário um olhar diferenciado para o público interno e a constante humanização das relações, aproximando as pessoas e ajudando a estabelecer relacionamentos baseados na integridade e confiança. É isso que chamo de relacionamentos sustentáveis.


Os programas de qualidade de vida desempenham um papel fundamental neste desafio, mas só têm aderência e aproveitamento se as relações de trabalho forem verdadeiras. Relações estas entre colegas, equipes e até mesmo entre empresa e colaborador. E mais, quando esta verdade existe, transcende as portas de qualquer empresa e os reflexos se tornam naturais: engajamento, atração e retenção de talentos.

É preciso deixar o lugar comum, a "zona de preguiça", e investir no que é mais importante: as relações humanas. Para isso, deixo algumas dicas:



Conversar deixou de ser "falta do que fazer" e hoje passa a ser estratégico em muitas organizações, que inserem espaços de convivência em seus programas de qualidade de vida. As mídias sociais aproximam ao mesmo tempo em que distanciam. Por isso atenção ao seu público e busque (quando possível) o olho no olho. Cuide da saúde do seu colaborador como um todo, e não se esqueça do emocional, pois de nada adianta estar saudável fisicamente, adoecido emocionalmente e empobrecido nas suas relações.


Penso que o grande desafio das organizações modernas é buscar o humano adormecido que está em cada um de seus profissionais. Quando conseguirem superar esse obstáculo elas conseguirão tanto se tornar sustentáveis e quanto deixar seus profissionais mais felizes!

Karina Pimentel - diretora de recursos humanos da LG Sistemas (lg.com.br), empresa brasileira desenvolvedora de software para gestão de recursos humanos.
Talento: o que é e como se tornar um?
Hoje, as empresas esperam que os profissionais assumam riscos, sejam arrojados, criativos e busquem sempre estar atualizados

Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney

Não raro é comum as pessoas utilizarem a palavra talento para se referir a profissionais disputados pelo mercado de trabalho. Em jornais, revistas e na internet, são várias as matérias falando da falta de talento ou da retenção de talentos nas empresas, porém, quem elas consideram talento?


Na opinião da gerente de planejamento de carreiras da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Melina Graf, engana-se quem relaciona talento somente a jovens recém-saídos de universidades de ponta. Para ela, um profissional de talento reúne outras características. "Talento é uma habilidade. A pessoa que vai além do comprometimento e possui desempenho acima do normal", diz.

Competências

Ainda segundo Melina, a concepção de talento das empresas varia conforme as diferentes gerações ocupam postos no mercado de trabalho. No passado, explica, era considerado um talento o profissional que atendia bem às competências mais básicas.

Hoje, as empresas esperam que os profissionais assumam riscos, sejam arrojados, criativos e busquem sempre estar atualizados. "Antes, bastava a graduação para ser considerado um talento, e, em algumas áreas, nem isso. Hoje, a pessoa precisa sempre buscar atualização".

Como se tornar um?

Para quem tem dúvidas se pode ou não ser considerado um talento, Melina aconselha que a pessoa procure conhecer a si própria e invista em sua formação, fazendo, por exemplo, cursos de idiomas, extensão, pós-graduação, entre outros.

Além disso, é importante se tornar visível para o mercado, e, em alguns casos, vale procurar ajuda especializada, como a de um coach. "O profissional deve participar de feiras, palestras, utilizar de maneira apropriada as redes sociais (...) Contudo, é essencial tomar cuidado para não se tornar arrogante e pensar que é insubstituível, pois ninguém é".

domingo, 16 de janeiro de 2011

Gerenciando você sua pessoa e você seu trabalho
09/01/2011 20:34

Por: Daniela Maimone
Existe flexibilidade em sua rotina para que você possa realizar alguma atividade pessoal? Tempo é uma questão de ponto de vista. Olhe para onde quer chegar e tenha persistência.

Há anos Mário Quintana nos fez alguns questionamentos pessoais: “A que mundo pertenço, quem urde eternamente a trama de tão velhos sonhos?”

Criar expectativas. Inúmeros processos e passos envolvem a dinâmica diária em que somos expostos em busca do perfeito. Enfim, do mínimo que precisamos deixar em ordem para que fatos e obrigações aconteçam ao nosso redor.

Poucas coisas são mais intrigantes do que a falta da capacidade humana em ser mais e melhor. Buscamos a intensidade, resultados constantes dos investimentos que fazemos.

Existe flexibilidade em sua rotina para você realizar alguma atividade pessoal?

Temos o dever de separar um tempo para “você” e outro para o “S/A”. Eu explico: você sabe o que precisa fazer para cumprir seus prazos, seus objetivos profissionais e sua rotina de afazeres, sejam eles quais forem ou para quem forem.

Tempo é uma questão de ponto de vista – comece a refletir sobre como isso afeta sua vida.
O você envolve capacidade sem futilidade que domina nossa visão estreita de desejos e vontades. Eis aqui uma dinâmica interessante em favor da pró-vida: determinação.

O S/A faz parte do seu universo profissional-lateral.

Seu trabalho não é sua vida, é um meio de relacionar-se com pessoas e ideias que lhe permitem ganhar dinheiro, experiência e reconhecimento.

Muitas pessoas misturam trabalho com a vida pessoal e não conseguem com isso ser felizes onde quer que estejam atuando. Sua postura é importante, por isso sempre repito: queime idéias e não a cabeça.

Não seja uma sombra, apenas o melhor que puder ser; e quando quiser realmente ser.

Se tudo depende exclusivamente de você, como transformar sua vida em um peso e a mesma medida? A dose extra está certamente na resposta que precisamos forjar quando passamos por cima de nossos limites para algo ou alguém.

Passamos a maioria do tempo dando desculpas e criando situações desconfortáveis e sem controle.

Por isso quando bater a vontade de sair correndo, vá e deixe por alguns segundos este vital momento tomar conta do seu corpo e mente. Somos capazes o suficientes para fazer a volta e começar tudo de novo. É nesse exato momento que você começa a questionar o que tem feito, como tem feito e para quem.

O fundamental é saber aliar persistência e visualização; um peso e duas medidas tão coerentes que ainda não aprendemos a colocar em prática.
As 11 dicas para alcançar as metas profissionais em 2011
Para garantir realizações mais efetivas, é necessário algumas condições especiais
É comum em todo o começo de ano as pessoas enumerarem uma série de metas para seguirem nos próximos 12 meses da vida.


De acordo com a diretora da CrerSerMais– Desenvolvimento Humano, Roselake Leiros, para garantir realizações mais efetivas, é necessário algumas condições especiais.


As 11 dicas


Na avaliação de Roselake, tudo gira em torno de planos, responsabilidade, positivismo, avaliação e sonhos. Para isso, a especialista desenvolveu 11 dicas para atingir as metas em 2011. Confira abaixo:


1. Responsabilidade - Não adianta responsabilizar o mundo pela não realização do objetivo, frustração ou insucesso. De acordo com a consultora, quando a responsabilidade é assumida, você toma o seu poder de transformar e planejar uma melhor estratégia com mais confiança.


2. Formule seu objetivo no positivo - Diga o que quer e não o que não quer. Roselake diz que as pessoas só sabem ou só falam do que não querem.


3. O objetivo precisa ser sustentado por você - A dica da consultora é traçar objetivos sobre os quais é possível agir: o objetivo não é "quero que meu chefe me dê aumento", mas sim "farei o que for necessário para obter uma promoção".


4. Pense positivo sempre - Os medos podem ser os maiores entraves para o sucesso na vida. "Deixe-os no seu tempo, mas reconheça-os, admita-os, avalie-os e faça aprendizados positivos dessas experiências para viver o agora plenamente", avalia Roselake.


5. Sonhe - O sonho é a base de tudo. Para a consultora, as pessoas nunca devem deixar de sonhar. Após esse processo, deve-se trazer os sonhos para a realidade e verificar o que pode-se fazer para alcançá-los.


6. Contemple todas as áreas da sua vida - Quando focamos excessivamente uma área, tiramos energia de outra, causando desarmonia ao todo, portanto tenha equilíbrio. Estabeleça objetivos para a área familiar, afetiva, profissional, financeira, social e o que mais achar conveniente. Assim seu crescimento será integral.


7. Avalie o contexto geral - Avalie antecipadamente o impacto do que você quer e só depois decida o que fazer. Segundo a consultora, caso haja conflito interno, que você identificará através de um desconforto, avalie e busque uma negociação consigo mesmo, e se ainda assim o desconforto persistir, reformule seu objetivo para evitar a auto-sabotagem.


8. Faça uma lista - Escreva e faça um painel representativo com frases e figuras com todos os seus sonhos e objetivos. Assim a mente capta os estímulos da melhor forma. Fale bastante sobre os sonhos, pois os mesmos precisam ser alimentados para se concretizarem. Essas atitudes abre caminhos neurais que auxiliam na conquista dos objetivos, tornando-os mais palpáveis.


9. Use todos os sentidos para realizar - Para conquistar os seus objetivos, seus sentidos precisam experimentar a situação desejada para ter a referência de aonde você quer chegar, explica.


10. Ouça sua voz interior - Quando você tem convicção do que quer e sabe que isto realmente é bom, os comentários divergentes não abalarão a sua caminhada na direção de seu objetivo.


11. Comemore a realização - A alegria e a gratidão são emoções que validam profundamente o esforço da trajetória e nos motivam para novas e grandes realizações. Celebre e lembre-se: você tem o poder sobre tudo na sua vida. Seja livre, seja você e crie sua própria realidade.