terça-feira, 18 de março de 2008

Schackleton, uma lição atemporal de liderança.

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“Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e às grandes tempestades” - Epicuro

Tudo aquilo que tenho pesquisado, observado e vivido me indica que o bom líder é aquele que entende, e se faz entender por os seus liderados. É preciso saber comandar, mas é fundamental saber cativar.

É fundamental que o liderado tenha fé no seu líder, seja para ter êxito e gozar de vitória gloriosa, ou para fracassar, e neste caso, padecer com honra. Citarei um relato de homens que foram capazes de superar situações desfavoráveis pela confiança no seu líder e outro onde isso não ocorreu.

Um bom exemplo é a saga do Endurace, um navio a serviço da coroa britânica na Expedição Imperial Transantártica de 1914, comandado por Ernest Schackleton, que após ficar 306 dias nas garras de banquisas de gelo foi esmagado e afundou, deixando a todos no meio de um mar congelado.

A determinação do capitão Schackleton salvou sua tripulação de 27 homens depois do desastre da perda do navio seguida do isolamento e da sobrevivência sobre o gelo.

Schackleton, apoiado por sua tripulação, venceu com 3 botes um mar revolto e o rigor do clima da região polar até chegar à isolada ilha Elephant onde deixou 22 dos seus homens (que ele voltaria depois para resgatar). Seguiu com mais 5 homens rumo à ilha da Geórgia do Sul a bordo de um dos botes do navio, o pequeno James Caird. Navegaram por mais 16 dias nas águas mais perigosas do planeta. Devido aos rigores do clima, as condições do mar e a precariedade da embarcação, essa travessia é considerada como um dos maiores feitos náuticos de todos os tempos.

Isso ainda não era o bastante! Para chegar ao lado norte de ilha, onde se encontravam as estações baleeiras e pedir socorro não só para eles mesmos, mas para os 22 homens que ficaram na ilha Elephant, era ainda preciso fazer uma longa travessia. Até aquela data, ninguém jamais havia penetrado as geleiras e montanhas do interior da Geórgia do Sul.

Para se ter uma idéia das dificuldades encontradas, nos últimos anos diversas expedições, usando os modernos equipamentos de alpinismo, tentaram seguir os passos de Shackleton e seus 2 companheiros. Não mais que 20 pessoas, incluindo aí os 3 primeiros tiveram sucesso.

Depois de um rápido descanso, Shackleton e mais 2 tripulantes partiram para alcançar as estações baleeiras do lado norte da ilha deixando 2 companheiros, que também seriam resgatados. Com apenas 17 metros de corda, uma ferramenta usada como “picolé”, botas velhas com travas feitas com parafusos tirados do bote de madeira, e roupas que mais pareciam farrapos, partiram rumo ao desconhecido. Após 36 horas caminhando sobre geleiras e montanhas chegaram à base baleeira de Stromnes.

Shackleton conseguiu retornar à Ilha Elefante e resgatar todos os seus homens com vida. Todos os tripulantes do Endurance sobreviveram. As vitimas foram os cães que tiverem que ser sacrificados e comidos para que a tripulação não concorresse com eles aos viveres disponíveis. A outra vitima foi um gato, Mrs. Chippy, que era mascote do navio.

O revés desse bom exemplo foi o naufrágio em 1820 do Essex, um baleeiro americano da ilha de Nantucket (ícone da economia americana naquela época). Esse navio foi afundado pelo surpreendente ataque de uma baleia cachalote de 26 metros.

Em conseqüência do naufrágio, seguiu-se um esforço desesperado da tripulação de 20 homens para salvar suas vidas, refugiada durante 90 dias em mar aberto em 3 botes, com pouca água e alimentos, e que chegaram a praticar o canibalismo para sobreviver. Existem relatos dessa prática ao longo da história. Escreveu um capitão que forçado a lançar mão de tal recurso: “O juízo, a consciência etc., foram obrigados a curvasse ante os argumentos mais prementes de nossos apetites sequiosos“.

Esse definitivamente não foi o maior pecado daqueles homens. Pesquisadores atribuem esse desfecho desastroso à avareza dos empresários da ilha de Nantucket, ao despreparo da tripulação escolhida com base em critérios muito questionáveis, mas principalmente à liderança parca do capitão do navio George Pollard que não fez valer suas convicções que poderiam, senão ter evitado o naufrágio, teriam minimizado muito o caos que foi o seu desfecho.

Embora as intuições do capitão fossem corretas, faltou-lhe força para impor sua vontade aos seus dois jovens oficiais. No caso do Essex, de uma tripulação de 20 homens distribuídos nos 3 botes, 11 morreram após o naufrágio. Os 5 primeiros tripulantes a morrer foram 5 negros. Desde o inicio da viagem eles recebiam um tratamento e alimentação pior que o resto da tripulação do navio. Dos sobreviventes, a maioria era de naturais de Nantucket. Os sobreviventes do Essex foram encontrados à deriva em mar aberto e não teriam chance de alcançar terra firme.

A tragédia do Essex inspirou o romance Moby Dick, de Herman Melville, que trata a luta de um homem contra seus próprios medos e como tenacidade e determinação podem se transformar em obsessão e loucura. O homem descrito acima não corresponde à figura do Capitão Pollard. Ele está mais baseado no perfil de Owen Chase, seu primeiro imediato que desejava ocupar o seu lugar, e acabou sendo capitão, e morreu demente muitos anos depois. Pollard morreu feliz na função de vigia noturno de Nantucket. Ele assumiu essa função depois de perder seu segundo navio.

As realizações de Schackleton até hoje inspiram. Ele deixou um legado difícil de ser esquecido. Ficou famoso tanto por suas expedições polares, como pela sua maneira peculiar de lidar com seus comandados. Apelidado de “Boss” por seus companheiros, Shackleton tinha como prioridade a segurança e o bem estar de seus homens, o que gerava uma fidelidade e adoração jamais alcançadas por seus pares.

De maneira intrigante, o insucesso de Schackleton para alcançar sua meta inicial, que era chegar ao continente antártico e atravessá-lo por terra, lhe deu mais notoriedade que façanhas bem sucedidas de outros exploradores da sua época. Schackleton morreu durante sua passagem na ilha Geórgia do Sul, numa nova tentativa para chegar ao pólo sul, e lá foi sepultado.

Voltando ao mundo empresarial, é conveniente que os comandados tenham fé no seu líder. Essa concepção contraria uma velha máxima, válida, ou não, para a relação capitalista de emprego que pregava que para manter um trabalhador bastavam duas coisas: “O salário e o medo de perdê-lo.” Não acredito que este princípio seja passível de aplicação em empresas modernas com base no conhecimento.

Aos meus companheiros liderados, no final todos temos que escolher um líder, digo que a todo o momento existem Endurance´s e Essex´s saindo dos portos empresariais. Existem Schackleton´s e Pollard´s recrutando suas tripulações. Temos que definir em qual navio embarcar, e qual o tipo de líder queremos seguir. Aos amigos embarcados em empresas do tipo Essex, recomendo que saiam antes que sejam devorados.

Pessoalmente, não tenho nenhuma dúvida, prefiro navegar com o “Boss”.



Rodrigo Campos .:. Diretor Presidente do Allegro Business Group. Consultor atuante no mercado de tecnologia da informação e logística há mais de 15 anos.

segunda-feira, 17 de março de 2008

REUNIÕES EFICAZES - CHECK LIST
por Liliane G. da Costa Reis

Reuniões são atividades típicas e freqüentes nas organizações. Por vezes, freqüentes demais... Gasta-se muito tempo das pessoas em reuniões que nem sempre são necessárias. Há uma tendência a acharmos que todos os assuntos e decisões dependem de reuniões. Portanto, antes de planejar a próxima, faça-se a primeira pergunta: Por que é necessário realizar esta reunião?

Estando convencido da necessidade da reunião, eis algumas outras perguntas:

1. Você sabe o que quer obter ao final de cada reunião que realiza?

2. Você convida somente as pessoas necessárias ao objetivo da reunião?

3. Os participantes também sabem o que se deseja alcançar?

4. A pauta de suas reuniões é distribuída com antecedência aos participantes?

5. Cada participante sabe de antemão que contribuição deve fazer aos itens da agenda?

6. No início da reunião a pauta é revista, fazendo-se as alterações necessárias?

7. Os temas prioritários são os primeiros da pauta?

8. É escolhida uma pessoa para conduzir a reunião?

9. Para cada item da pauta é estabelecido um limite de tempo?

10. O limite é cumprido?

11. Você esgota cada item, sem ficar pulando de um item para outro?

12. Ao final de cada item é feito um resumo da discussão e das decisões tomadas?

13. Define-se claramente o que cada pessoa deverá fazer após as decisões?

14. São estabelecidas datas de controle para as tarefas subseqüentes?

15. Todos os participantes têm chance de expressar suas opiniões?

16. Ao final da reunião é feita uma avaliação de como a mesma transcorreu?

17. Todos os participantes avaliam a reunião como produtiva?

18. Você incorpora as sugestões dos participantes para futuras reuniões?

Caso você tenha respondido "sim" a todas as perguntas, parabéns. As reuniões de sua organização são produtivas e bem planejadas. Caso tenha respondido "não" a alguma das perguntas, tente definir o que pode ser feito para melhorar este ponto.

Consulte seus colaboradores e peça-lhes sugestões.

Liliane G. da Costa Reis
QUANTO TEMPO DE VIDA VOCÊ TEM?
por Marcos Hashimoto

Norma e Jussara são irmãs, mas são muito diferentes entre si. Norma nunca se casou, não teve filhos e jamais precisou trabalhar. Ela sempre viveu com os pais e foi assim muito protegida, como a ‘coitadinha’ que não conseguiu se casar. Depois da morte deles, continuou na mesma casa, vivendo da pensão e aposentadoria de anos dedicados pelo pai ao governo. Hoje, com 72 anos, passa o dia assistindo televisão e fofocando com as vizinhas. Não desenvolveu nenhuma habilidade, nunca teve uma atividade regular e constante, nunca fez nada por ninguém, nem sequer prosseguiu os estudos depois de se formar no colégio, quase não tem amigas e nunca produziu nada de valor.

Jussara, por outro lado, fez faculdade de Pedagogia e lecionou em escolas até os 75 anos, completados no ano passado. Casou-se com 20 anos e teve 4 filhos que lhes deram 12 netos. Todos os filhos estão bem casados e levam uma vida confortável de classe média-alta. Ela já foi proprietária de uma escola, mas não deu certo, fechou-a depois de perder uma boa parte de suas economias. Está em seu terceiro casamento e desistiu de procurar o grande amor de sua vida, estando satisfeita com um companheiro fiel e amigo. Tem muitas amigas, que ocupam o seu tempo nos finais de semana. Embora já aposentada, seu tempo é preenchido com um trabalho voluntário a uma creche perto de sua casa, onde alfabetiza crianças carentes. Caminha regularmente para manter o coração e a pressão em forma, pois não quer passar por outra cirurgia de emergência como há 20 anos quando implantou uma ponte de safena.

Norma se declara feliz por sua vida tranqüila e sem sobressaltos. Ela testemunhou as muitas desventuras de sua irmã que só confirmavam que sua decisão de não se casar e não ter filhos foi certa e agradece a Deus por nunca ter tido a necessidade de trabalhar. Diante de tudo pelo que passou na vida, Jussara até admite que às vezes inveja a irmã, pelas já incontáveis vezes em que lamentou as encrencas em que se meteu e poderia ter evitado se pensasse um pouco como ela.

A pergunta que faço é: Se você tivesse que escolher, qual destas duas vidas você preferiria ter?

Se olhar um pouco para seus próprios problemas, não é difícil imaginar que gostaria de ter a vida mansa de Norma, sem atropelos, sem grandes problemas, sem estresse. Mas, se você for empreendedor, provavelmente acharia que, embora tranqüila, Norma não VIVEU de verdade. Ela passou pela vida, mas não fez nada com ela. Livre de preocupações, mas também livre de realizações.

Se você é empreendedor vai se emocionar com um mero cartão de aniversário feito pelo filho, a despeito das dificuldades para criá-lo e educá-lo. Vai se regozijar com as primeiras matrículas em sua escola, a despeito dos problemas para administrá-la. Vai se lembrar com carinho do primeiro beijo que deu, a despeito das brigas de casal. Vai perceber que o mais importante é sentir-se VIVO e que as desventuras, frustrações e decepções apenas fazem parte desta aventura que é viver.

Gosto de reproduzir uma fábula que recebi pela internet há algum tempo. Era uma vez um viajante que, perdido, foi parar num pequeno vilarejo. Entrou num cemitério para buscar informações e não encontrou ninguém. Reparou então nas inscrições nas lápides e ficou intrigado: ‘Bento Teixeira, viveu 8 anos e 4 meses’, ‘Anita Pedreira, viveu 12 anos e 9 meses’, ‘Maria Carolina, viveu 15 anos e 8 meses’. Túmulo após túmulo ele ia ficando cada vez mais angustiado! ‘Este é um cemitério de crianças!’ pensou, até cair desolado ao constatar a quantidade de vidas abortadas tão cedo. ‘Que terrível tragédia aconteceu aqui? Só uma epidemia justifica tantas mortes prematuras.’

Sentado no chão, cabisbaixo e enternecido com tudo aquilo, quase não percebeu a presença de um velho homem que se aproximou e perguntou porque ele estava tão atormentado. Diante da explicação, o velho se senta ao seu lado e o conforta. ‘Não fique assim meu jovem. Todas estas pessoas morreram bem velhinhas. Acontece que temos um hábito nesta cidade. Todos aqui, desde que nascem, ganham um caderninho em que registram momentos de suas vidas em que viveram algum tipo de emoção’. Diante da estupefação do rapaz, o velho logo complementa:

‘Recebeu uma promoção? Por quanto tempo esta euforia tomou conta de você? Registra no caderno. Soube que ficou grávida? Quantas emoções decorreram desta notícia? Anota o tempo, mesmo que sejam meses ou dias. Seu pai faleceu? Por quanto tempo conviveu com a tristeza desta perda? Escreve no caderno. Aqui nós acreditamos que nossas vidas não devem ser medidas pelo tempo cronológico, mas pelo tempo que efetivamente vivemos. Quando alguém morre, ao invés de registrar na lápide sua idade cronológica, marcamos o seu tempo verdadeiro de vida’.

E você? Quanto tempo você já poderia ter marcado no seu caderno?

Marcos Hashimoto
Doutorando em Administração pela EAESP/FGV, sócio-diretor da Lebre Consulting, Coordenador do Centro de Empreendedorismo do Ibmec-SP, Coordenador da Pós Graduação em Empreendedorismo no Uirapuru Superior, colunista no site da Revista Você S/A, foi executivo no Citibank e na Cargill Agrícola. É um dos autores do software de Plano de Negócios SP Plan da parceria Sebrae-SP/Fiesp, parceiro do Instituto Chiavenato, Instituto Empreender Endeavor e Instituto Brasileiro de Intra-Empreendedorismo. É também autor do livro 'Espírito Empreendedor nas Organizações' pela Editora Saraiva.
MANTENHA SEUS BONS FUNCIONÁRIOS NA EMPRESA
fonte E-zine Venda Mais

As empresas com as melhores chances de atrair os melhores funcionários estão pensando muito além do dinheiro. Elas estão pensando nos vínculos psicológicos que os empregados fazem com seus empregadores. E querem que seus funcionários trabalhem de maneira energética e criativa como membros dedicados de um time.

Nunca um cérebro valeu tanto como hoje. Funcionários com conhecimentos técnicos, inteligentes, cultos, dedicados e motivados nunca foram tão difíceis de serem encontrados! Se você tem funcionários assim, na empresa, sabe a dor de cabeça que seria ter de substituí-los (principalmente se eles fossem trabalhar para a concorrência).

Por isso, melhorar a qualidade de vida dos seus funcionários ainda traz um benefício extra: a diminuição do índice de rotatividade (turn over), na sua empresa.

Como o custo de mandar um funcionário embora é altíssimo, sem falar nos custos de contratar os substitutos e treiná-los, vale muito mais a pena investir um pouco nessa área e trabalhar para que esses talentos sejam motivados e mantidos.

Confira algumas idéias e dicas que você mesmo pode colocar em prática aí na sua empresa e fazer com que trabalho se torne sinônimo de prazer e realização pessoal:

* Ofereça reconhecimento.
* Melhore a interação.
* E não esqueça que simples detalhes valem muito.

Fonte: E-zine Venda Mais
www.vendamais.com.br
ESCRITÓRIO EM CASA - HOME OFFICE
Fonte SEBRAE/RJ

Muitas micro e pequenas empresas têm seu início na casa de seu criador ou de um de seus sócios. São os chamados home offices, que reduzem os custos e podem viabilizar a criação e o desenvolvimento da empresa. A expansão do home oficce tem modificado o panorama empresarial e o perfil das relações de emprego. Mas antes de optar pelo escritório doméstico, o empreendedor deve avaliar se o seu perfil é adequado para a atividade.

O Escritório em Casa ( ou Home office) é o trabalho profissional realizado em casa. É uma opção atrativa para o início de micro e pequenas empresas já que representa considerável redução de custos.

Sua expansão vem mudando o contexto empresarial e o perfil do emprego, a partir da terceirização de serviços gerada pelos novos modelos empresariais decorrentes da globalização da economia.

A tendência mundial, tida como irreversível, é de maiores oportunidades para as home offices, em especial nos seguintes setores:
- contabilidade
- cosméticos
- alimentos
- confecções
- publicidade e computação gráfica
- consultorias em geral

O número de micro e pequenas empresas que começam seus negócios em casa tem sido cada vez maior, transformando as home offices em alavancas do setor empresarial e da economia nacional.

Apesar do sucesso das home offices, é importante ressaltar que, em média, 80% das micro e pequenas empresas fracassam antes de completar 5 anos. Das que sobrevivem, 80% são franquias. O novo empreendedor deve ter em mente que o êxito dependerá de muito esforço, planejamento, definição concreta de metas, objetivos e lucros.

Identifique-se com o perfil do home office

Dedique alguns momentos para refletir e analisar alguns pontos básicos de sua personalidade. Uma auto-análise de suas habilidades e capacidades pessoais e profissionais poderá contribuir para evitar futuras decepções e verificar suas possibilidades de êxito.

Verifique se você tem as seguintes capacidades pessoais e profissionais:
- iniciativa e independência profissional
- aptidão para administrar seu próprio negócio
- organização e administração do tempo
- planejamento
- responsabilidade
- persistência, objetividade, profissionalismo, disciplina, credibilidade
- opção por um negócio onde você é bom profissional, reconhecido, ou tem aptidão
- apoio familiar, de vizinhos e de amigos
- talento e experiência para competir
- motivação para o negócio
- capacidade para separar problemas pessoais dos profissionais.

A formalização de empresa cuja sede é a casa do empresário é imprescindível
Pesquisas mostram que home offices, ou escritórios dentro das residências dos empresários, logo se transformam em micro ou pequenas empresas. A formalização dessas empresas vai significar, com o passar do tempo, segurança para os investimentos e direitos. As pesquisas mostram que home offices logo se transformam em micro ou pequenas empresas.

A crescente tendência de home offices vem motivando a criação de uma Associação Brasileira de Home Based Business. Mas isso não é suficiente. Para obter maior segurança nos seus negócios, imprescindível se torna a sua formalização. Em qualquer país, o registro de uma empresa depende de caminhos burocráticos. Esta formalização burocrática, no decorrer do tempo, vai significar segurança para seus investimentos e direitos, com deveres legais. O governo brasileiro vem estudando formas para reduzir essa burocracia, o que já ocorreu com a implantação do SIMPLES – o sistema unificado de cobrança de impostos. Entrar no mundo dos negócios é buscar conhecer todo o universo empresarial. Para formalizar e registrar sua empresa, este conhecimento é imprescindível.

Vantagens e desvantagens do home office

A montagem de um escritório doméstico oferece outras vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas criteriosamente, dos pontos de vista familiar, profissional e empresarial. O principal atrativo do home office é a realização do sonho, acalentado por muitos, de ser o seu próprio patrão. É gratificante do ponto de vista pessoal e vantajoso economicamente, mas apresenta algumas desvantagens, que podem ser minimizadas com a realização de um bom planejamento.

Conheça, abaixo, os prós e os contras de um escritório doméstico.

Vantagens pessoais e familiares:
– proximidade da família;
– maior independência;
– redução do estresse decorrente do trânsito;
– alimentação mais saudável;
– incorporação da família à atividade;
– mais qualidade de vida.

Vantagens profissionais:
– maior liberdade profissional;
– privacidade, desde que planejada;
– redução de custos (aluguel, transporte, refeição e infra-estrutura básica);
– facilidade de obtenção de franquias que não exigem pontos comerciais;
– definição do próprio horário de trabalho;
– planejamento dos próprios rendimentos;
– rendimentos superiores aos níveis convencionais de mercado;
– auto-gerenciamento profissional.

Vantagens empresariais:
– economia com empregados e encargos sociais;
– facilidades de mudança do ramo de atividade, em caso de insucesso;
– oferecimento de produtos e serviços melhores, com custos menores;
– vantagens fiscais para as microempresas, como a dispensa do IR;
– otimização de atividades;
– atendimento ao cliente 24 horas por dia;
– reforço à terceirização e à profissionalização de serviços.

Desvantagens pessoais e familiares:
– perda da privacidade pessoal;
– possibilidade de excesso de carga de trabalho;
– indefinição de horários de trabalho e lazer, se não houver planejamento e disciplina;
– tendência ao isolamento social (para quem mora só).

Desvantagens profissionais:
– falta de atualização profissional em processos gerenciais;
– ambiente de trabalho confinado (anti-social).

Desvantagens empresariais:
– difícil sucessão, em caso de necessidade de transição;
– interferência de assuntos domésticos nos assuntos profissionais;
– preconceito no mercado formal, em caso de empresa não registrada;
– dificuldades de obtenção de créditos, em caso de empresa informal.

Fonte: SEBRAE/RJ

domingo, 9 de março de 2008

As dez prioridades do CIO para 2008


por IT Web
08/02/2008

BI, ERP e CRM continuam a encabeçar as iniciativas para atender a estratégia corporativa, segundo o Gartner



A empresa de análise de mercado Gartner entrevistou 1,5 mil CIOs (information officers ou diretores de tecnologia) e descobriu que 85% deles esperam mudanças significativas nos próximos anos para atender às expectativas de negócios e levar a área de tecnologia da informação a fazer a diferença na estratégia corporativa.

A mensagem da pesquisa é clara: os líderes de negócios esperam que a TI faça a diferença, mais do que entregue soluções genéricas, conclui Mark McDonald, vice-presidente e diretor de pesquisa do Gartner. Mas fazer a diferença envolve riscos adicionais e custos. E o consultor aconselha: os CIOs precisam tornar-se mais tolerantes com risco e inovação, e mais flexíveis para atender as constantes novas demandas de clientes e do mercado.

Neste cenário, a pesquisa do Gartner mostra que a prioridade número um das companhias é aperfeiçoar processos de negócios; os CIOs, por sua parte, voltam sua atenção para aplicações de business intelligence. O Gartner elaborou uma lista com as dez prioridades de TI para 2008, em comparação às dez prioridades de negócios. Confira.


Dez Prioridades de TI


Dez Prioridades de Negócios



Aplicações de business intelligence


Aperfeiçoamento de processos de negócios

Aplicações corporativas (ERP, CRM e outras)


Atrair e reter novos clientes



Tecnologias de servidores e armazenamento de dados


Criação de novos produtos e serviços (inovação)



Modernização do legado, atualização ou melhorias


Expansão para novos mercados ou geografias



Infra-estrutura técnica


Redução de custos



Tecnologias de segurança


Melhoria da eficácia da força de trabalho corporativa



Networking, voz e dados


Expansão do atual relacionamento com o cliente



Tecnologias de colaboração


Aumento do uso de informações e análises



Gestão de documentos


Atingir clientes e mercados com mais eficiência



Arquitetura orientada a serviços (service-oriented architecture - SOA) e respectivas aplicações


Aquisições de novas companhias e oportunidades (fusões e aquisições)




Fonte: Gartner EXP (Janeiro de 2008)

segunda-feira, 3 de março de 2008

1) Carreira – Faça de tudo para ser lembrado

O maior desafio de um vendedor é estar no primeiro lugar da lista de seus
clientes, tanto na hora boa da venda como em casos que precisem ser
resolvidos. E os que mais aparecem no topo são justamente aqueles que
são mais prestativos, que estão sempre à disposição, com vontade de
atender e servir. Para conquistar essa posição, o vendedor precisa estar
focado em soluções, tanto para sua empresa quanto para seu cliente, ou
seja, ser um prestador de serviços e consultor em vendas. Por isso,
estude:
» Conheça o mercado, a logística e venda ao consumidor.
» Procure conhecer o processo de produção e agregue valores ao produto.
» Saiba qual a margem de contribuição de seus produtos para o cliente.
» Trabalhe com visão global e foco na integração com resultados de médios
e longos prazos, construindo sua imagem, sua credibilidade e parceria.

Mello Jr. é administrador de empresas, procurador, consultor e instrutor da
GM Projetos & Assessoria.
Visite o site: www.gmtreinamentos.com.br

2) Vendas – 3 dicas para obter melhores resultados

1. Seja a sua própria rocha – O caminho certo é ter uma leitura adequada
dos desafios. Se você olhar as situações como problemas, ficará paralisado,
mas se vê-las como um desafio, irá considerá-las como uma etapa e será
estimulado a reagir de forma adequada.

2. Veja-se como um atleta corporativo – Os atletas de alta performance
também treinam no campo mental (além das simulações). Eles visualizam
como seria uma competição ideal, formulam as situações mais difíceis e
fantasiam como lidarão com ela.

3. Prepare-se para o fracasso, mas surpreenda-se com o sucesso –
Muitos profissionais não consideram a possibilidade de “dar tudo errado”.
Não se esforçam nos primeiros clientes ou nos primeiros dias do mês
porque “acreditam na virada”. Basta constatar que a maioria das
empresas bate suas metas no fim do "segundo tempo”.

Marcos Simões é psicólogo organizacional, consultor, palestrante,
escritor, autor do workshop Turbine o seu Comportamento e Faça a
Diferença, além de sócio da RHFÁCIL do Brasil.
Visite o site: www.rhfacil.net


5) PARA TERMINAR: Liderança – Stephen R. Covey

“Gerenciamento é a eficiência em subir a escada do sucesso; liderança é
verificar se a escada está apoiada na parede certa.”
MESA CHEIA DE PAPÉIS – SINÔNIMO DE BOM TRABALHADOR?

"Tal cena sugere que a pessoa está perdida no meio da papelada - acredito que hoje isso seja sinônimo de bagunça", diz Adriana Fernandes. Já se foi o tempo em que uma mesa cheia de papéis era sinônimo de um funcionário trabalhador e eficiente... Os adventos na área de Tecnologia inverteram esse papel, e hoje, quem tem muita coisa sobre a mesa pode se passar por desorganizado e, conseqüentemente, por uma pessoa que não consegue realizar o seu trabalho de maneira correta.

A jornalista Bruna Alves sabe bem o que é isso... "É importante ser organizado. Eu mesma já levei muito mais tempo para produzir tarefas por falta de organização", comenta.

"Hoje tudo é feito no computador, você tem a possibilidade de salvar arquivos, de enviá-los por e-mail e não existe mais essa necessidade de ter muito papel", diz Daniela Fernandes. Além de causar uma boa impressão, um escritório bem organizado facilita a rotina de trabalho.

Heloísa Sundfeld ainda afirma: "Sendo uma pessoa organizada, você ganha tempo e passa a prestar um serviço melhor a seus clientes". Ela também comenta que o profissional deve ter sobre sua mesa apenas objetos de uso constante - não há necessidade de ter uma mesa atolada de papéis.


DICAS DE ORGANIZAÇÃO

Confira algumas dicas da Help Personal Assistant para manter a organização no seu dia-a-dia:

1. Faça um planejamento das tarefas a serem executadas. Desse modo, a sua produtividade será mais eficiente.

2. Arrume o escritório pelo menos uma vez por semana. Assim, você evita que seus objetos não sejam encontrados.

3. Mantenha a mesa organizada. Isso pode ser feito eliminando os papéis e armazenando as informações em CDs e disquetes, por exemplo.

4. Jogue fora os documentos antigos. São papéis que não serão utilizados no futuro.

5. Organize de forma adequada a estante de livros. O ideal é serem catalogados por assunto e em ordem alfabética.