quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Como as Companhias estão Destruindo os seus Talentos
© 2008 Steven Vannoy E Craig Ross

A geração X e Y do baby boomer está deixando sua empresa! Os baby boomers estão partindo! E a coisa está se ampliando rapidamente: À medida que este pessoal sai, o capital intelectual e o talento das companhias está sendo drenado a uma taxa sem precedentes. A procura por talento e profissionais de alto desempenho está a ponto de migrar de "urgente" para "crítica".

E nisso reside uma piada - e uma tragédia.

A Real Drenagem Intelectual

Sim, você pode sentir falta do José, "o Sr. Produção", assim que ele se mudar de estado. Mas a razão da sua saída não é um enorme golpe de 'perda de talento' sofrido pela sua companhia. A maior drenagem intelectual e perda de talentos não acontecem quando as pessoas saem pela sua porta; acontece diariamente por causa de uma abordagem disfunctional e antiquada da liderança.



Acontece todo o tempo: Alguém é contratado. Eles são motivados. Eles se preparam para dar o seu melhor, porque eles, como você, querem ser grandes. E, então, a tragédia se inicia. Com uma chocante eficiência surgem os gritos da companhia "Não é assim que nós fazemos isto aqui!" E como um cachorro adestrado com batidas no focim, o novo contratado conforma-se e começa a agir como todo o mundo. Isto significa que eles não estão mais fazendo o que você os contratou para fazer: aumentar as barras de gráficos dos resultados da sua companhia.

As pessoas são maleáveis; nós nos conformamos e nos adaptamos pela sobrevivência. Um exame nos índices de satisfação dos empregados ou nas pesquisas de rotatividade de empregados prova que isto é verdade. Segundo o Gallup, nos EUA acima de 70% da mão-de-obra está de malas prontas. As companhias contratam os melhores - e então os treina para não serem grandes.

Passos para Destruir os Talentos da Companhia

Todas as companhias estão procurando essencialmente as mesmas qualidades, quando contratam. Além de um padrão habilidades desejadas, todo o mundo quer uma pessoa que:

1. seja proativo

2. tome boas decisões boas, e

3. seja responsável

Ironicamente, se você pergunta a qualquer um se possui essas, eles responderão que sim. E, é claro que, todos tem razão, porque em graus variados, todos nós possuímos estas características. Ainda assim, estes são os passos dados pela maioria das companhias para destruir esses talentos.

1. Destruindo a proatividade / motivação: O fato é que a maioria lidera as pessoas dizendo para elas o que querem que elas façam. Depois de serem bombardeadas com comandos para serem 'proativas' percebem que apenas estão livres para agir e sonhar nas tardes de sexta-feira. "Vou esperar o chefe dizer o que ele quer", torna-se o seu pensamento. Isto levanta muitas questões sobre o que aconteceu com os recém contratados que assumiram tal atitude… quando na realidade o seu chefe foi quem solapou a proatividade deles.

2. Destruindo a habilidade de tomar decisões: O talentoso novo contratado entra ansioso para mostrar o seu valor. Mas suas idéias são rebatidas com "Isso não funciona aqui" e "Nós já tentamos isso antes. Quando o novo contratatado toma uma decisão que eles são perfurados freqüentemente com frases do tipo "assim você prejudica" e "aqui nós tomamos as decisões juntos". Assim a criança criativa torna-se um veterano esperto, enquanto vai aprendendo a minimizar os riscos para sobreviver.

3. Destruindo a responsabilidade: O mantra "busque pessoas responsáveis" é gritado desde o topo da pirâmede e, assim, os chefes apenas forçam as pessoas a realizarem o esperado. Mas a produtividade é uma escolha; as pessoas resistem ao serem forçadas a fazer qualquer coisa e assim a mentalidade minimalista cresce. Depressa, o empregado novo é suprimido do seu orgulho e auto-estima… e eles deixam a sua melhor parte para a fantasia de uma tarefa que a maioria nunca perceberá.
Por que as empresas erram na hora de avaliar os funcionários
Page Assessment revela que 80% das companhias avaliam funcionários informalmente no Brasil. E aponta como isso pode atrapalhar o desenvolvimento dos profissionais

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/por-que-as-empresas-erram-na-hora-de-avaliar-os-funcionarios?utm_source=twitterfeed&utm_medium=linkedin&goback=.gde_1812399_member_183850546

Todos os meses, praticamente metade das empresas do país avaliam seus funcionários. Mas a maneira como essas avaliações são feitas preocupa: 80% das companhias instaladas no país ainda utilizam métodos informais para avaliar pessoas, desenvolver líderes, reter talentos e planejar sucessão de cargos estratégicos. Isso quer dizer que a meritocracia, na prática, não tenha saído da teoria em algumas delas.
“E isso pode trazer um risco e tanto para as companhias”, defende Roberto Cunha, diretor executivo da Page Assessment, empresa associada ao Page Group especializada em avaliação de talentos e responsável pela pesquisa. O estudo foi feito com 206 diretores e gerentes de companhias de diversos portes instaladas no país, 40% delas nacionais e 60% multinacionais.
De acordo com Cunha, sem uma avaliação bem feita fica impossível qualquer empresa gerenciar corretamente seu capital intelectual. Além do que, a companhia fica mais suscetível a cometer erros na gestão de pessoas, seja com a perda de talentos ou com a promoção de pessoas menos capacitadas para cargos estratégicos.
“Essas ferramentas permitem conclusões mais assertivas e tomada de decisões baseadas em resultados e não em impressões pessoais individualizadas”, explica o consultor. Em outras palavras, criar um método de avaliação baseado em metas claras e diretrizes faz com que um bom funcionário seja reconhecido, mesmo que seu chefe direto não goste dele, nem seja seu amigo.
Essa falta de uma avaliação melhor embasada para capacitar pessoas faz com que o futuro de muitas companhias e de muitas carreiras possa estar em risco, acredita Cunha. Para ele, é preciso que as empresas passem a levar a sério o desafio de gerir e manter pessoas talentosas, ainda mais em um cenário cada vez mais competitivo.
“É preciso identificar os talentos de cada profissional, agrupá-los nas áreas estratégicas da empresa e envolvê-los com a estratégia do grupo por meio de um plano de carreira atrativo”, analisa o executivo.
Veja os principais pontos levantados na pesquisa:
As empresas não avaliam direito porque...
•Não há histórico dos motivos que levaram funcionários a saírem da empresa
•Falta inovação nas práticas de Recursos Humanos
•Investimentos são baixos para a área de gestão de pessoas
•resultados das ferramentas de avaliação não são analisados
Com a avaliação elas teriam...
•Mais assertividade nos processos seletivos
•Eficiência para definir como atrair, reter e treinar
•Priorização de ações que tragam resultados de curto prazo
•Dados precisos sobre a equipe para decisões em caso de expansão
•Meritocracia, além de pessoas mais capacitadas.


NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL !!!

Cena:

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!


A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente, um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:

- Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Olhou à sua a volta e reparou que o Diretor olhava para baixo, pensativo. E voltou a dizer nesses termos:

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é insubstituível.”
– concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.

Conclusão:

NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

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Recebi este texto por email, e achei que seria uma excelente referência do que muito preconizamos na gestão de RH em projetos.

O que vocês acham?