sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Resiliente, o profissional que lida bem com a pressão

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/09/04/resiliente-o-profissional-que-lida-bem-com-a-pressao/

Ambiente corporativo valoriza profissionais que resistem bem ao estresse. É possíver transformar toda a energia gerada a partir de de um problema e redirecioná-la para uma solução criativa. Você concorda?

Por Leonardo Soares Grapeia

Neste mundo globalizado em que as empresas se relacionam num ambiente de extrema competitividade por metas e resultados, o estresse é uma realidade observada nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho.

Para atender a essa realidade, as corporações vêm buscando profissionais dotados da capacidade de se adaptar a um ambiente conturbado na busca de constantes resultados. Esse profissional é chamado “resiliente”. Mas você sabe o que é isso?

Resiliência é um conceito oriundo da Física, que se refere à propriedade de acumular energia quando exigidos ou submetidos a extrema pressão, voltando em seguida ao seu estado original, sem qualquer deformação, como um elástico. O dicionário Aurélio descreve como sendo “a capacidade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica”.

No mundo corporativo, podemos definir resiliência como a capacidade do indivíduo em lidar com serenidade ao estresse e às adversidades do dia a dia, moldando-se a cada situação e, da mesma forma, recuperando o seu estado original.

O equilíbrio humano é como a estrutura de um edifício: se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras, como doenças psicossomáticas; daí a importância dessa flexibilidade, característica principal do profissional resiliente.

Assim, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades de maneira racional, buscando as soluções mais adequadas.

Um profissional resiliente, quando submetido a situação de estresse, administrará de maneira sensata, sem impulsividade, visualizando o problema como um todo. Certamente terá forças para enfrentar a adversidade, apresentando uma solução criativa e eficaz.

Todos nós podemos avançar nestes quesitos. Veja algumas dicas:

* Mentalize seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade.
* Pratique esportes e métodos de relaxamento e meditação para ter mais ânimo e disposição. Os exercícios aumentam a produção de endorfinas que proporcionam sensação de bem-estar.
* Procure manter o lar em harmonia, pois esse é o ponto de apoio para recuperar-se.
* Aproveite parte do tempo para ampliar os conhecimentos, o que aumenta a autoconfiança.
* Transforme-se em um otimista em potencial.
* Assuma riscos, tenha coragem.
* Apure o senso de humor, desarmando os pessimistas.
* Separe bem quem você é e o que faz.
* Use a criatividade para quebrar a rotina

Permita-se sentir dor, recuar e, às vezes, flexbilizar para em seguida retornar ao estado original. Lembre-se, resiliência é a arte de transformar toda energia de um problema em uma solução criativa.
Quanto lucro gera a sua área de marketing?
Url original: http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/09/09/quanto-lucro-gera-a-sua-area-de-marketing/

Por: Stivy Malty Soares
O marketing de sua empresa deve gerar lucros, em vez de insumos para outras áreas. Pensando fora da caixa, a saída pode estar fora de casa.

Uma área de marketing bem montada - com os processos bem definidos, as responsabilidades estratégicas bem alocadas e as pessoas certas realizando as atividades conforme seu perfil - pode gerar resultados sensacionais. Obviamente, desde que não esteja sobrecarregada com atividades operacionais infindas.
Processos

O principal gerador de gargalos e que coloca qualquer área de marketing em cheque é justamente o desenho dos processos de comunicação, ou a falta deles.

Processos de marketing bem desenhados começam com um bom briefing, que deve ser facilmente preenchido por qualquer outra área que demande trabalho do marketing, e passam pelo desenvolvimento dos modelos de comunicação para cada mídia.

Nada deve ser feito do zero. Serão sempre utilizados os modelos padronizados e aprovados pela área para os processos de ciclo de vida de cada meio de comunicação.

* O quê deve ser publicado, através de que meio e durante quanto tempo deverá ficar exposto?
* Quais os passos para a confecção, produção e exclusão dos meios?

Quando se tem regras e processos bem definidos, as negociações com as outras áreas ficam muito mais ágeis e fáceis. A existência de prazos e de modelos de solicitação de material é pública.

Da mesma forma, a equipe de operações do marketing já sabe de antemão tudo o que precisará ser feito, e como deve ser feito, para que as atividades sejam entregues adequadamente.

Dentro do quesito “processos” é importantíssimo que existam modelos pré-desenhados de cada tipo de material, para que a cada nova ação não seja necessário buscar o tempo da equipe de criação. A própria equipe de processos poderá, com pouco ou quase nenhum trabalho, customizar textos e imagens dentro dos templates e modelos existentes e, rapidamente, entregar as demandas.

Até aqui, o simples fato de existirem processos bem desenhados no marketing já garante, no mínimo, boas entregas aos setores demandantes. Porém, antes da produção existe a criação, que deve ser sempre muito bem pautada em informação e visão estratégica, para que se atinjam resultados positivos, ditos lucro.
Estratégia

Antes de partir para a criação, é fundamental que se conheça algumas particularidades do negócio com o qual se está trabalhando.

* Quem é o cliente, ou o decisor da compra dos produtos?
* Qual o perfil sócio-demográfico dos clientes?
* Qual o comportamento de compra desses clientes? Já foi mapeado?
* Que processos e meios podem ajudar a levar o produto certo ao cliente certo?
* Quais os melhores meios para se comunicar com esses clientes?

Para ajudar a responder e a construir a base de informações que mantenha o marketing sempre atualizado, principalmente com relação aos resultados e redirecionamento das ações conforme a leitura do comportamento dos clientes, é necessário um bom trabalho de DBM (database marketing), com boa visão estratégica.

O responsável pelo database marketing vai determinar o que deve ser ofertado para que tipo de cliente e através de que meio, além de garantir a construção e a utilização dos processos de vendas, uma vez que é quem detém as informações estratégicas.

A grande geradora de lucros, sem dúvida, hoje é a célula de database marketing.

Ela é conhecida como a área de Inteligência dentro das empresas, a responsável por gerar direcionamentos sólidos, pautados em dados reais, históricos e projetados, utilizando muita tecnologia e informações estatísticas.

A área de database marketing é uma mescla de marketing, tecnologia, matemática estatística, vendas, pesquisas de mercado e estratégia de negócios. Ou seja, possui visão ampla e profunda sobre os negócios da empresa.

Todavia, uma vez que mesmo a área de DBM se envolve nas questões operacionais, pode cair no mesmo problema da área de marketing… se torna insumo para as outras áreas que demandam informações estratégicas e passa a ter uma rotina apenas de extração de dados o tempo todo, falhando no desenvolvimento estratégico.
Lucro certo

O cenário ideal é que a área de DBM, ou de inteligência de mercado, seja terceirizada através de consultoria de marketing estratégico, evitando assim a imersão nas atividades diárias, podendo trabalhar efetivamente na construção de linhas estratégicas, no processo de vendas e na geração de lucros.

O marketing estratégico, visto e construído como deve ser.

Se sua empresa pensa em ter uma área de marketing capaz de gerar lucros, ao invés de apenas custos, comece pensando fora da caixa, ou fora da casa.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Competitividade é Inovação




O que significa uma empresa ser competitiva? Tenho certeza que a maioria das respostas será: - Ter competitividade é produzir um produto ou serviço com a máxima qualidade a preços razoáveis.

Este é realmente o pensamento da maioria dos empresários que encontro no meu dia-a-dia dos mais variados setores da economia. A grande preocupação está centrada no produto ou serviço e nas formas de redução de custos para oferecer melhores preços, mantendo a qualidade no maior nível possível. Sem dúvida nenhuma está coreto este pensamento!

A grande questão que eu coloco é: com a globalização do mercado consumidor e as novas tecnologias de comunicação. Com o mercado cada vez mais aberto e a concorrência deixando de ser regionalizada e passando a um nível mais amplo. Até quando você conseguirá reduzir custos sem alterar a qualidade do seu produto ou serviço? Eis a questão!

A resposta que eu vejo está na INOVAÇÃO.

Inovar é preciso! Mas o que realmente significa inovar? Qualidade superior? Criar um programa de fidelidade? Programas de milhagem? Segurança nos processos de compra? Facilidade no uso do produto ou serviço?

Não!!!!!

Como diz Kotler, e faço minha as suas palavras: Essas estratégias de marketing já perderam sua força e passaram a ser o conjunto básico e obrigatório, sem as quais uma empresa nem sequer inicia a jogar no mercado.

Inovar é ousar! Fazer algo que os concorrentes não estão fazendo, e que o seu consumidor perceberá como valor agregado e que realmente fará a diferença no difícil mercado competitivo.

Fazer algo inovador, conquistar a preferência de um consumidor e fortalecer a sua imagem, principalmente em momento de crise e angustia que passamos, é entregar ao consumidor algo que ele realmente não espera, mas que gostaria que lhe fosse oferecido.


É colocar o foco no consumidor.

O que mais seu cliente gostaria de receber ao comprar o seu produto ou serviço? O melhor caminho seria perguntar a ele!

Procure identificar o que faria realmente diferença na percepção do seu cliente. O que ele encararia, realmente, como um valor a mais ao adquirir o seu produto ou serviço.

Difícil?

Não! Está na hora dos empresários passarem a ver suas empresas de fora para dentro, com olhos de consumidor e se for preciso pergunte a eles. Garanto que seus clientes ficarão muito satisfeitos em saber que sua empresa se preocupa com o que eles realmente pensam e desejam.

Eu posso citar aqui alguns exemplos de empresas visionárias que espero que sirvam de inspiração.

A HYUNDAY, no auge da crise financeira, se compromete a receber o seu carro de volta, caso o seu cliente perca o emprego, assim como a JET BLUE devolve o dinheiro da passagem de suas férias, caso você seja demitido.

A HARLEY DAVIDSON convoca, os entusiastas pela marca, a participar de reuniões para desenvolvimento de novos produtos.

A solução hoje é o Marketing Colaborativo. Desenvolver produtos e serviços com a participação dos seus consumidores e com aqueles que realmente são fieis à sua marca.

Pense bem nisso. Inove e depois reinvente e, inove novamente.